A cidade de Santo André não terá mais radares móveis. A decisão foi anunciada nesta terça-feira (10) pelo prefeito Paulo Serra. A medida visa acabar com a colocação destes equipamentos em locais com pouca visibilidade e que possam, porventura, prejudicar os motoristas com as chamadas ‘pegadinhas’. Com a medida, os seis equipamentos móveis que trabalhavam em esquema de rodízio em 171 pontos deixam de existir.O objetivo do radar é, acima de tudo, ter sua função educativa, para que os motoristas respeitem os limites de velocidade. Para isso já existem os radares fixos e de avanço de sinal vermelho instalados estrategicamente em locais de intensa circulação de pedestres. A administração avaliou que estes equipamentos estavam dispostos em pontos que não justificavam sua presença, afastados de faixas de pedestres, ou em locais onde não havia este tipo de circulação, como em viadutos. Ciente desta realidade, o prefeito Paulo Serra esteve nesta tarde no viaduto Adib Chammas, onde anunciou que a cidade não utilizará mais estes equipamentos.“Hoje demos mais uma determinação dentro da gestão da nossa cidade, cumprindo um compromisso firmado com a população ainda em campanha. A partir desta terça, dia 10, não temos mais radares móveis, acabando com as armadilhas que tantos motoristas nos pediram para acabarmos. É o fim das pegadinhas de trânsito e da indústria da multa que tanto atrapalhou a nossa cidade. Mantemos os radares de semáforo e fixos, pois sabemos da sua importância para evitar acidentes, além de controlar a velocidade dos carros”, destacou o prefeito Paulo Serra. A manutenção destes equipamentos também se mostrava onerosa aos cofres públicos. O custo chegava a R$ 50,83 por hora de uso. Somente no mês de setembro, a cidade gastou R$ 73 mil para colocar em funcionamento os seis radares móveis, que agora serão aposentados. Com o fim dos radares móveis, Santo André permanece apenas com equipamentos fixos de velocidade, avanço de semáforo e de faixa de pedestres, totalizando 48 radares, além de seis equipamentos de lombada eletrônica.
Daniel Betega