A Prefeitura de Suzano lançou no dia (02/02), o programa de Apadrinhamento Afetivo, em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). A iniciativa busca proporcionar convivência familiar e comunitária a crianças a partir dos 7 anos e adolescentes com vínculos de família rompidos. A apresentação será realizada no Fórum de Suzano e contará com a presença da juíza da 1ª Vara Criminal e da Infância e Juventude, Érica Marcelina Cruz, e do prefeito Rodrigo Ashiuchi.
O projeto, que tem como slogan “Acolher com o Coração”, é fruto de um convênio com o TJ-SP e também conta com a parceria do Ministério Público Federal e do Instituto Beneficente Viva a Vida, entidade que desenvolve os trabalhos de acolhimento na cidade. Em Suzano, ficará a cargo da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social nortear os trabalhos.
Podem participar pessoas com mais de 21 anos que tenham disponibilidade afetiva e ambiente familiar adequado para o acolhimento do afilhado. Os interessados precisam ter tempo e possibilidade de comprometimento, bem como participar de futuras oficinas de preparação para o apadrinhamento dos jovens que estão sob responsabilidade do Instituto Beneficente Viva a Vida. As inscrições serão realizadas às terças e sextas-feiras, no período de 19 de fevereiro a 20 de abril, no Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas), localizado na rua Deodato Wertheimer, 174, na Vila Costa.
Uma das premissas do Apadrinhamento Afetivo é resgatar o direito de convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes acolhidos com remotas perspectivas de adoção ou retorno à família. Na prática, esses jovens têm a possibilidade de criar laços com pessoas interessadas em ser um padrinho/madrinha, voluntários que se dispõem a manter contato direto com o “afilhado”, podendo sair para atividades fora do abrigo, como passeios, festas de Natal, Páscoa etc. Desta forma, são vivenciadas experiências que auxiliam no processo de valorização da autoestima.
De acordo com o prefeito, o apadrinhamento se mostra uma ferramenta extremamente útil para possibilitar um mínimo de convivência familiar, oferecer a chance de ter uma referência externa e proporcionar oportunidades de lazer, tão triviais para crianças que vivem em suas famílias e tão raras para as institucionalizadas.