A cada hora, cinco pessoas são infectadas pelo HIV no Brasil, de acordo com informações do Ministério da Saúde e da UNAIDS, programa das Nações Unidas voltado ao tema. Segundo estimativas, mais de 110 mil cidadãos são portadores do vírus da Aids no país, porém não sabem desse fato.
Em 2016, cerca de 50 mil pessoas foram infectadas pelo vírus da Aids, também conhecida como Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Quem busca tratamento especializado no tempo certo e segue as recomendações dos médicos ganha qualidade de vida. Por isso, é importante fazer o teste gratuito para diagnosticar a doença.
O Estado de São Paulo conta com 3.819 locais onde o paciente pode fazer o exame gratuitamente. As verificações são realizadas nos Centros de Testagem e Aconselhamento(CTA), pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e nas unidades da rede pública. Também é possível saber os pontos de teste pelo Disque Saúde (136).
Todas os locais de testagem do HIV cadastrados também contam com exames convencionais e rápidos de sífilis e hepatites B/C, preservativos masculinos, femininos e gel lubrificante, kit de redução de danos para uso de drogas injetáveis e tratamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Procedimentos
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue. No Brasil, os exames laboratoriais e os testes rápidos detectam os anticorpos contra o vírus em até 30 minutos, por meio da coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo.
Os testes podem ser feitos, inclusive, de forma anônima. Nos centros, além da execução das verificações, há um processo de aconselhamento, antes e depois do procedimento, para facilitar a interpretação correta do resultado pelo paciente.
A infecção pelo HIV pode ser detectada com, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (laboratorial ou do teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no sangue. Esse período é chamado de janela imunológica.
Estágios
A Aids ocorre em estágios mais avançados da infecção pelo vírus HIV, que ataca as células de defesa do corpo. Assim, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves, como tuberculose ou câncer.
Vale destacar que ser portador do HIV não significa ter Aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Porém, é possível transmitir o vírus por meio de relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho, durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.