Hormônios podem interferir na vida das mulheres: endocrinologista explica como isso funciona

No Mês da mulher endocrinologista dá dicas sobre saúde e prevenção

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Nós, mulheres, somos guerreiras natas e devemos driblar toda a variação hormonal diária a cada mês para darmos conta da nossa vida profissional e pessoal.

Todo mundo sabe o quanto os hormônios podem interferir na vida das mulheres e pensando no dia – e por que não dizer o mês da mulher, separamos algumas queixas comuns em clínicas e consultórios para esclarecer como os hormônios ajudam ou não as mulheres.

A médica endocrinologista Dra. Juliana Garcia Dias, explica por que acontecem essas principais questões de forma recorrente e dá dicas para saúde e bem-estar da mulher.

– TPM.
“Poucas mulheres não se queixam da tensão pré-menstrual. Em geral isso acontece por mudanças hormonais do ciclo ovulatório que tanto mexem com o corpo, causando mais retenção de líquido, mudança de temperatura corporal e a nível cerebral variação da serotonina, que pode causar irritabilidade, tristeza, nervosismo e até enxaqueca. É possível diminuir os sintomas com exercício físico, meditação, em alguns casos uso de anticoncepcional, e até uso de medicamentos estabilizadores de humor”, explica Dra. Juliana.

– Baixa Libido.
É o desejo sexual. As mudanças na libido têm diversas causas. “O estresse, excesso de trabalho, depressão, uso de antidepressivos ( deve-se pensar em trocar o tipo, caso ocorra), uso de alguns anti-hipertensivos e diuréticos, além dos distúrbios hormonais relacionados testosterona, prolactina, tireoide, cortisol. Não é indicado o uso de hormônios sem orientação do endocrinologista, principalmente dos derivados de testosterona, pois podem causar consequências graves”, alerta a endocrinologista.

– Gordura localizada e celulite.
Esse problema pode ocorrer tanto em homem quanto em mulher, mas as mulheres sofrem mais, pelos hormônio femininos que levam a depósito de gordura subcutânea abdominal, flancos, bumbum. “E claro, de acordo clm a genética de cada. Uma forma de driblar seria perda de peso, exercício aeróbico e de resistência muscular para tonificar músculo e aumentar metabolismo. Beber bastante água. Evitar doces em excesso, bebidas alcoólicas e industrializadas. Investir nas fibras e farinha integral, legumes, frutas.
Tratamentos estéticos com radiofrequência, ultrassom, congelamento de célula de gordura e até lipoaspiração podem ajudar em alguns casos”, afirma Dra. Juliana.

– Ganho de massa muscular.
Para as mulheres é bem mais difícil do que para os homens, mas é importantíssimo ganho de massa magra para favorecer manutenção de peso após perda dos kgs a mais.” Quanto mais massa magra temos, mais mantemos nosso metabolismo alto. Previne problemas de osteoporose na menopausa. Reduz a chance de flacidez e até de Diabetes. Não é recomendado o uso de hormônios para esse fim, mas uma dieta com cota proteica individualizada, com exercício físico de resistência muscular ( musculação, pilates) e, em alguns casos, suplementos que ajudam na formação muscular podemos aumentar a massa muscular”, explica Dra. Juliana.

“Nós, mulheres, somos guerreiras natas e devemos driblar toda a variação hormonal diária a cada mês para darmos conta da nossa vida profissional, pessoal e nos mantermos em forma saudável com nosso corpo”, completa Dra. Juliana.

Alteração de humor, libido, peso, menstruação, cabelo, unhas, acne podem ter algum fator hormonal mexendo e é importante procurar um endocrinologista para avaliar caso a caso.

Fonte:
Dra. Juliana Garcia, Endocrinologista e Clínica Geral

Membro titular Sociedade Brasileira em Endocrinologia e Metabologia.
Pós Graduada em Medicina do Trabalho – UNIG
Pós -Graduada em Endocrinologia – PUC, no
Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione, Rio de Janeiro – IEDE
Residência em Clínica Médica – Hospital Universitário Gaffree e Guinle.
Atua em consultório no RJ.

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