Ciclovias do Centro e Zona Oeste ganham sinalização de orientação aos ciclistas

A exemplo do que foi feito na ciclovia da Av. Paulista, placas indicarão pontos de referência da cidade, direção, distância em km e tempo médio de percurso

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A Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, em parceria com a Bloomberg Philanthropies, lançou nesta sexta-feira, 17, o projeto de nova sinalização de ciclovias na região central e na zona oeste de São Paulo. A medida faz parte do programa Parceria para Cidades Saudáveis, uma rede mundial de cidades comprometida com a proposta de salvar vidas por meio de ações de prevenção de doenças não transmissíveis (DNTs) e lesões. A ação conta ainda com a parceria da OMS (Organização Mundial de Saúde) e da Vital Strategies.

“Nossa meta é ampliar a conexão da malha cicloviária com esse projeto. Queremos reduzir as poluições do ar e sonora, o número de acidentes e estimular a prática da atividade física. Melhorar a qualidade cicloviária é melhorar a qualidade de vida da população”, declarou o secretário municipal de Mobilidade e Transportes, Sérgio Avelleda.

Com a proposta de incentivar a caminhada, o uso de bicicletas e a convivência em vias seguras, São Paulo é uma das 50 cidades do mundo a participar da iniciativa, que tem duração de 18 meses e oferece subsídio de R$ 300 mil.

Nesse período, serão instaladas 500 placas de orientação nas vias para bicicleta da Lapa (15 km) e do Centro (40 km). A exemplo do que foi feito na ciclovia da Av. Paulista, em 07 de setembro, as placas indicam pontos de referência da cidade, direção, distância em km e tempo médio de percurso de bicicleta.

“A ideia é que a pessoa em São Paulo, seja ela ciclista ou não, tenha a noção de que existe uma rede cicloviária que pode ser utilizada, que é possível ir de bicicleta de um ponto de interesse a outro apenas em ciclofaixas e ciclovias”, afirmou  Avelleda.

Além disso, segundo Avelleda, as informações nas placas podem convencer motoristas a abandonarem o carro se compararem o ganho de tempo e de qualidade de vida. “A pessoa para o carro aqui em frente à Prefeitura e observa uma placa mostrando que é possível chegar ao parque Ibirapuera em 21 minutos pedalando por ciclovias e ciclofaixas. A ideia é que ele perceba que poderia ir mais rápido de bicicleta do que de carro.”

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