‘Políticas Públicas de Educação Integral: Protagonismo e Práticas Autônomas’ foi o tema do Fórum de Educação Integral para Cidades que Educam, que realizou encontro nesta terça-feira (20), na Unimonte (Vila Mathias), com a participação de cerca de 60 educadores.
O fórum contou com a participação da professora Regina Cola, do Instituto Singularidades, de São Paulo, da diretora da escola Avelino da Paz Vieira, Cristina Barletta, e da diretora da unidade Rio Grande do Sul, de Cubatão, Fabíola Teixeira.
O encontro, que é bimestral, promove a reflexão sobre a necessidade da educação integral, destacando os processos autônomos de construção desta política, como a ocupação de territórios, desenvolvimento dos alunos e gestão de pessoas.
Uma das organizadoras do fórum, Márcia Calçada explicou que o evento foi lançado em dezembro do ano passado, como inspiração do fórum que é realizado em São Paulo. “As educadoras santistas idealizaram a iniciativa, que é da sociedade civil da Baixada, e a prefeitura apoia”. Ela destacou a participação, neste encontro, de representantes dos municípios de Hortolândia e Diadema. “Temos aqui gestores, professores, membros de entidades e universitários”.
A diretora Fabíola destacou que em sua escola, de educação infantil, pela manhã as atividades são denominadas Cantos e de tarde, Quintal. “Os Cantos são os da sala de aula e o Quintal os cantos de toda a escola. Em cada um se faz uma coisa, atividades diversificadas que próprias crianças escolhem”. Entre as ações estão as práticas corporais, que são brincadeiras, ocupação e exploração de espaços e materiais.
Já Cristina Barletta, da unidade Avelino, que atende adolescentes de 6º ao 9º ano, percebeu que o ideal é mesclar as aulas regulares com oficinas para manter o interesse na aprendizagem. “Antes dividíamos as atividades da manhã e da tarde. De manhã eram aulas regulares e à tarde as oficinas e notei que seria melhor mesclar”, declarou.