Projeto de lei quer facilitar mamografia para mulheres com deficiência

Proposta de autoria do vereador Paulo Frange prevê ampliar a estrutura dos hospitais e permitir que o exame também seja feito por cadeirantes

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O vereador por São Paulo Paulo Frange (PTB) visitou o Hospital Municipal do Campo Limpo, único da capital que dispõe de equipamento adaptado para a realização de exames de mamografia para pessoas com deficiência. O mamógrafo tem regulagem para diferentes alturas e pode ser usado por mulheres em cadeiras de rodas e com outros tipos de deficiência que não permitam a realização do exame em pé.

O projeto de lei 614/2017, de autoria do vereador, está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Vereadores e visa instituir uma Campanha Permanente de Prevenção do Câncer Ginecológico e Mamário, transformando a legislação atual, que promove a mobilização de forma apenas  periódica. Paulo Frange lembra que “o acesso aos serviços de saúde, para todos, sem exceção, é um direito previsto pela Constituição, além de cumprir com a Lei Brasileira de inclusão da pessoa com deficiência de 2015” e a aprovação do projeto vai permitir que mais hospitais possam ter a estrutura necessária para a realização do exame, em todas as regiões da cidade.
“A grande dificuldade das mulheres que são cadeirantes para fazer o exame de mamografia é, exatamente, ter onde fazer. Os hospitais não têm estrutura para receber esse tipo de paciente, nem mesmo na iniciativa privada”, lembra Frange. “O Poder Público não ficou omisso ao longo desse tempo. Há três anos, no Hospital do Campo Limpo, temos um mamógrafo ideal para a realização do exame, dentro de um programa de atendimento, das pessoas com deficiência”, explica.

O programa de atendimento para pessoas com deficiência no Campo Limpo facilita o agendamento dos exames e o transporte para o hospital, e garante, também, o acompanhamento de cada caso. “Devido ao número elevado de pacientes que precisam da estrutura que temos aqui, o maquinário não pode ficar restrito a este hospital. A distância, para alguns, é longa. Aumentar o número de mamógrafos para as pessoas com deficiência é algo muito bem-vindo para toda a rede pública e privada de hospitais”, afirma o diretor técnico da unidade, Dr. Luís Carlos Hamada,  ao comentar a iniciativa do vereador Paulo Frange.
Maria de Jesus, de 64 anos, é cadeirante e realiza periodicamente o exame na unidade. Ela considera muito boa a estrutura que tem hoje para o atendimento e exalta, de maneira bem direta, a iniciativa do vereador, “Uma maravilha”.

Paulo Frange é vereador eleito pelo PTB em São Paulo desde 1997 e está em seu sexto mandato.
É um dos mais atuantes da câmara tendo mais de quatrocentos e sessenta projetos protocolados, 160 aprovados e sancionados em lei e 201 em trâmite. Entre os destaques da atuação do vereador, estão leis relacionadas à saúde, Política Urbana e Administração.
É de autoria do vereador a lei que criou o Fundo Municipal de Desenvolvimento de Trânsito e Transporte que prevê o financiamento de ações que envolvam a educação no trânsito, a sinalização, a engenharia de tráfego e de campo, o policiamento e fiscalização através do direcionamento de recursos proveniente das multas de trânsito.
Atualmente o vereador é o relator da lei de zoneamento. Nascido em Uberaba, Minas Gerais, Dr. Paulo Frange é médico cardiologista tendo iniciado a carreira no Instituto Dante Pazzanese e durante 15 anos foi diretor clínico do Centro Hospitalar Dom Silvério Gomes Pimenta, atual Hospital São Camilo de Santana, o maior complexo hospitalar da Zona Norte de São Paulo.
E é na área da saúde que está uma das suas maiores bandeiras como vereador, a construção do Hospital Municipal da Vila Brasilândia.

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