A Guarda Costeira de Praia Grande, que integra a Guarda Civil Municipal (GCM), divulgou o balanço de fiscalizações de embarcações marítimas em 2018. A Cidade consegue manter zerado o índice de acidentes graças às ações constantes de fiscalização e às capacitações realizadas pela corporação.
Conforme o levantamento, em 2018, até o último final de semana, foram fiscalizadas 283 embarcações, sendo 180 motoaquáticas e 103 embarcações de outros tipos, como barcos de pesca e lanchas. Para se ter uma ideia, durante todo o ano de 2017 foram 556 fiscalizações, sendo 258 motoaquáticas e 298 embarcações de outros tipos.
Praia Grande firmou convênio com a Marinha do Brasil no ano 2000, quando a Guarda Costeira passou a exercer oficialmente a função de fiscalizar a área marítima da Cidade, primeira da região da Baixada Santista a assumir a responsabilidade desse trabalho.
Para o inspetor do grupamento, Delfo Monsalvo, além da fiscalização frequente, as capacitações dos integrantes são fundamentais para a eficiência do trabalho desenvolvido. “O conhecimento e o rigor na fiscalização fazem toda a diferença para que não tenhamos casos de acidentes na nossa área de atuação”.
O trabalho é voltado principalmente à prevenção e a fiscalização constante e rigorosa acaba afastando os proprietários de embarcações que não se enquadram nas regras. Dessa forma, as praias da Cidade acabaram se tornando muito procuradas por quem quer segurança no mar.
Em Praia Grande, um Decreto Municipal (nº 2136, de 15 de junho de 1993) regulamenta a entrada de embarcações esportivas no Município. Para entrar na área marítima, as embarcações devem passar obrigatoriamente pela base da Guarda Costeira, localizada entre as avenidas Costa Machado e Brigadeiro Faria Lima, no Canto do Forte. Não há qualquer outra entrada permitida. E embarcações que forem flagradas entrando em área marítima fora da entrada legal são multadas. Embarcações que entram pela área regulamentada têm documentação e equipamentos de segurança obrigatórios checados, e seus proprietários são orientados sobre as peculiaridades de navegação no Município.
Além disso, as áreas de embarque das motoaquáticas são delimitadas por bóias e sinalização apropriada, garantindo ainda mais segurança aos banhistas e aos condutores das embarcações.