O município de Arujá deverá receber um polo da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. De acordo com o chamamento público divulgado pela instituição de ensino esta semana, Arujá ficou em 10º lugar na classificação entre as 53 cidades com mais de 50 mil habitantes que foram escolhidas. A assinatura do convênio deverá ocorrer nas próximas semanas, após a homologação do resultado.
O pedido de uma Univesp para Arujá foi realizado pelo vice-prefeito e secretário de Educação, Márcio Oliveira, ao vice-governador e secretário de Desenvolvimento, Márcio França, com o objetivo de que o termo de parceria seja concretizado ainda este ano para início de aulas em 2018.
De acordo com o vice-prefeito arujaense, a iniciativa vai favorecer a democratização do ensino superior no município. “Com isso, nossa população terá mais oportunidades para se capacitar para o mercado de trabalho”, disse, enfatizando a gratuidade e a qualidade dos cursos, ministrados por professores da USP, UNESP e Unicamp, e que poderão atender a estudantes de Arujá e região.
Oliveira afirmou ainda que a Secretaria Municipal de Educação fará todos os esforços necessários para concretizar esta conquista, já que existe uma contrapartida da administração municipal.
Univesp
Criada em 2012, a Univesp é mantida pelo Governo de São Paulo e credenciada pelo Conselho Estadual de Educação e pelo Ministério da Educação (MEC) com a proposta de ampliar o acesso ao ensino superior público gratuito e de qualidade, oferecendo cursos de graduação nas áreas de licenciatura e bacharelado em ciências naturais, matemática, engenharia de computação, engenharia de produção e gestão pública, além de licenciaturas em biologia, física, matemática, química e pedagogia. Arujá poderá ter até quatro cursos.
Nove cidades do Alto Tietê deverão ter um polo da Univesp em 2018, entre elas, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano.
Os interessados em estudar nos polos precisarão disputar vestibular (da mesma forma que as outras instituições estaduais). Os mais bem classificados vão formar turmas para aulas em diferentes períodos.