Anualmente o Estado de São Paulo recebe mais de 40 milhões de turistas. Segundo dados da Secretaria de Turismo, o setor é responsável atualmente por cerca de 10% da arrecadação estadual e gera mais de um milhão de empregos diretos e dois milhões de empregos indiretos.
A grande maioria destes viajantes são paulistas, que se locomovem por conta de lazer, estudo, trabalho entre outros motivos.
Ao visitar a pequena e calma cidade de Rubineia, a gerente de produto Renata Marques, 32, ficou encantada com a imensidão azul do Rio Paraná e com a história do município, que foi alagado durante a construção da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, a maior do Estado de São Paulo.
Vivian Garcia Folla, 30, A assistente administrativa se apaixonou pela paradisíaca Praia do Bonete, localizada no sul da Ilha Bela, um dos destinos turísticos mais famosos do Estado de São Paulo.
“É incrível, a noite mais estrelada que já vi. Mas você só chega lá de trilha, que possui 15 quilômetros de extensão ou de barco. Pretendo voltar com certeza. Outra cidade que gostei muito é Águas de São Pedro. Com várias cachoeiras”, complementa.
Os números do turismo paulista tendem a crescer muito nos próximos anos, com a consolidação da legislação estadual que cria os Municípios de Interesse Turístico (MIT) e a transformação de novas cidades em MIT.
No total, até 140 cidades poderão se tornar Municípios de Interesse Turístico. Com a classificação, o município recebe cerca de R$ 600 mil do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos (DADETUR) para investir exclusivamente no desenvolvimento do turismo, em programas de programas de melhoria e preservação ambiental, urbanização, serviços e equipamentos turísticos.
Atualmente o Estado já possui 81 Municípios de Interesse Turístico e diversos outros projetos de lei para a criação de novos MITs tramitam na Assembleia legislativa.
Segundo o deputado estadual Itamar Borges, coautor da Lei 1.261/2015, que criou os Municípios de Interesse Turístico, a legislação é inovadora e pioneira no país. “O Estado é o único que possui políticas públicas exclusivas voltadas para o setor, como as Estâncias Turísticas e os MITs. O turismo movimenta a economia, gera emprego e renda e contribui para o desenvolvimento regional”, complementou.
São Paulo também possui 70 Estâncias Turísticas. “Com o modelo de classificação de Estâncias e Municípios de Interesse Turístico, as cidades mais bem preparadas poderão mudar de classificação e aumentar o valor recebido pelo Estado”, ressaltou o deputado Itamar Borges, que também preside a Comissão de Turismo da ALESP.
Sobre os MITs
As cidades que buscam se tornar Município de Interesse Turístico precisam atender exigências previstas na Lei, como possuir meios de hospedagem no local ou na região, serviços de alimentação e informação turística.
Outras exigências são: capacidade de atender a população fixa e flutuante em questões como abastecimento de água e coleta de resíduos sólidos.
Os municípios também devem ter o Conselho Municipal de Turismo criado por Lei especifica e aprovada pela Câmara dos Vereadores.
Website: http://www.itamarborges.com.br
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