Conheça os fatores de risco para uma parada cardíaca e seus sintomas

Se o coração para, tudo para. Fique atento às dicas e saiba como fazer uma reanimação cardíaca.

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Que o coração é o órgão responsável por cuidar do bombeamento do sangue para o corpo e que se trata de uma peça essencial para manter seu funcionamento, todos sabem. Se ele não trabalha, tudo para. Por isso, a preocupação em combater o alto índice de mortalidade quando o coração não realiza mais sua função, em casos de parada cardíaca. No mês marcado pela campanha de prevenção das doenças do coração, o Setembro Vermelho, e também no Dia Mundial do Coração (29/9), vale lembrar que, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 30% das pessoas morrem em razão de doenças cardíacas em todo o mundo. E, por isso, a importância de falar sobre elas.

A parada cardíaca é um desses problemas que podem levar à morte em minutos. As chances de recuperação e a presença ou não de sequelas neurológicas estão relacionadas com a eficiência e rapidez do atendimento. De acordo com o cardiologista do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) Ronaldo Vegni, a parada cardíaca é uma situação crítica em que o coração deixa de exercer sua função, interrompendo a circulação do sangue pelo organismo, e apresenta maior prevalência nos casos de infarto agudo do miocárdio ou de doenças cardíacas estruturais. O tipo de arritmia que motivou a parada cardíaca – por exemplo, taquicardia ou fibrilação ventricular, situações em que o coração passa a bater excessivamente rápido ou apenas “treme” sem efetividade –, se identificado e adequadamente tratado com suporte pleno oferece as melhores chances de sucesso para a reversão do quadro.

Segundo o médico, “quanto mais cedo houver busca por socorro e atendimento médico adequado, maiores serão as chances de salvar a vida”, ressalta.

Conheça os sintomas e sinais de alerta
– Ritmo cardíaco muito acelerado.
– Tontura e/ou perda súbita da consciência.
– Dor forte no peito, no abdome superior e nas costas.
– Falta de ar ou dificuldade para respirar.
– Dor ou formigamento no braço esquerdo.
– Palpitações intensas.

Fatores de risco
– Quem já teve infarto agudo do miocárdio.
– Portadores de insuficiência cardíaca avançada (coração com bombeamento fraco).
– Os que sobreviveram a uma parada cardíaca anterior.
– Aqueles que possuem histórico familiar de parada cardíaca.

Reanimação em cinco passos (necessário treinamento básico).
1)Reconhecer a parada cardíaca e ligar para o socorro médico imediatamente.
2)Iniciar massagem cardíaca ritmada, comprimindo com as duas mãos cruzadas o tórax do paciente.
3)Usar o desfibrilador automático externo (DEA) – disponível em áreas de grande circulação, para manipulação por leigos.
4)Suporte médico – o ideal é que o socorro chegue em até 10 minutos.
5)Cuidados após a ressuscitação – procedimentos realizados no ambiente hospitalar.

De acordo com o Dr.Ronaldo Vegni, “O tempo de atendimento no hospital é só um dos fatores imprescindíveis para a recuperação do paciente que sofre uma parada cardíaca, mas deve estar aliado à informação para a população sobre a necessidade de procurar atendimento emergencial no menor tempo possível, logo após o início dos sintomas cardiológicos”, explica o médico.

Website: http://www.chniteroi.com.br

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