Programas do governo oferecem juro zero ao produtor rural paulista

Saiba mais sobre os recursos oferecidos pelo governo do Estado de São Paulo para ampliar e modernizar a produção agrícola

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O Estado de São Paulo corresponde a 20% do PIB do agronegócio de todo o país. Por meio dos constantes incentivos do governo do Estado, o setor está cada vez mais se aprimorando e ganhando maior dimensão na economia dos municípios e, sobretudo, das famílias paulistas.

Algumas medidas foram essenciais para que a produção no campo se fortalecesse. Além do projeto Microbacias II, que tem como objetivo apoiar associações e cooperativas de produtores rurais a ingressarem no mercado, o Estado oferece programas para tornar financiamentos e linhas de créditos mais viáveis ao agricultor.

“É um setor estratégico em termos de possibilitar emprego, gerar renda, promover segurança alimentar e contribuir com a balança comercial. O agronegócio está na vanguarda da inovação tecnológica. Por isso o nosso objetivo é desburocratizar e tirar entraves para que o agricultor familiar possa crescer”, afirma o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Pensando nisso, os aportes financeiros são feitos pelo Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap), através da parceria da Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento com o Banco do Brasil.

Diante disso, o Governo oferece 29 linhas de créditos por meio do Feap. Elas são voltadas à fruticultura, cafeicultura, pecuária de leite, ovinocultura, caprinocultura, piscicultura, entre várias outras. O objetivo é ofertar o pagamento do juro ou oferecer uma taxa bem abaixo da inflação aos pequenos e médios produtores ao negociarem o financiamento. Assim, eles pagam menos e tem sobra de capital maior no final do mês.

“Nós queremos que o produtor se modernize com facilidade e que ele consiga aumentar a sua produtividade, sem tirar recursos do seu capital de giro. O Feap é uma linha de investimento que auxilia na propriedade e na produção. Faz com que ele se mantenha na atividade, principalmente onde a margem de lucro é mais estreita”, explica o secretário-executivo do Fundo, Fernando Penteado.

Por meio do Pró-Trator, os agricultores podem adquirir tratores a juro zero. O programa oferece a oportunidade de financiar veículos de última geração. Desde 2011, ele já firmou mais 8 mil contratos no valor total de R$ 673 milhões financiado.

“O trator favorece o pequeno produtor porque ele não tem condições de comprar uma máquina desse nível de qualidade. Portanto, o trator junto com os implementos viabilizados servem para atender os produtores rurais que necessitam desse tipo de equipamento para melhorar a produção”, comemora o produtor rural João Leite, de Capela do Alto, um dos beneficiados pelo programa.

O secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, também contempla a iniciativa do Estado e comenta sobre a diferença que projetos como este faz na vida do agricultor paulista. “O Pró-Trator é um Programa que vem beneficiando muitos produtores rurais, desde que foi lançado pelo governador Geraldo Alckmin. Ele possibilita ao pequeno produtor, principalmente, adquirir um bem, tendo entre outras facilidades, prazo de carência para começar a pagar. Essa medida está fazendo com que eles melhorem a sua frota, reduzam o seu trabalho, tenham possibilidades de aumentar a produção e uma consequente melhora na sua qualidade de vida”.

Paralelo a ele, o Pró-Implemento também está sendo responsável por grandes modernizações no agronegócio paulista. O programa é voltado para a aquisição de equipamentos e implementos agropecuários novos, como bens acopláveis a tratores ou a colhedoras. Desde o início de seu funcionamento, em 2012, R$215,14 milhões foram financiados.

Todos esses projetos são feitos por intermédio da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), um órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento. É ela quem realiza a orientação e a documentação dos financiamentos com o Banco.

E não para por aí. O Estado ainda oferece o auxílio ao prêmio de seguro rural. O produtor pode contratar uma seguradora e pode pedir que o Estado pague 50% do prêmio do contrato, com teto máximo de R$ 24 mil. O amparo cobre problemas climáticos (secas, chuvas, queimadas, etc.) e, em alguns casos, indeniza a queda de preços de matérias-primas ligadas a bolsa de valores, como soja, milho e café. Desde 2011, foram feitos cerca de 80 mil solicitações de subvenção.

Dessa forma, cada vez mais São Paulo está agregando valor ao agronegócio, bem como incentivando a diversificação da produção. Hoje, os paulistas estão na vanguarda da inovação tecnológica e prometem continuar movendo grande parte do PIB do Estado e, especialmente, do Brasil.

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