Índice de Confiança da Construção (ICST) chegou a 77,5 pontos em setembro do ano passado.
O setor da construção civil no Brasil vem passando por dificuldades, pelo menos, nos últimos quatro anos, amargando 27 quedas consecutivas no mercado. O cenário de crise no país fez com que o segmento se visse obrigado a reduzir custos e melhorar a sua rentabilidade. Para este ano, a posição é otimista e as soluções tecnológicas, com a consequente cultura de inovação, serão o carro-chefe para o crescimento do setor no país.
Em 2017, a situação não foi nada boa para a construção civil no Brasil, já que foi o setor que apresentou maior queda de rendimento. Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) em parceria com a LCA Consultores, o PIB do setor caiu 6,6% no primeiro semestre do ano passado, em relação ao mesmo período de 2016. Além disso, o número de demissões foi de mais de um milhão de trabalhadores, considerando os meses entre outubro de 2014 e dezembro de 2016.
O ambiente de queda, segundo especialistas, foi causado, principalmente, por construções interrompidas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Operação Lava Jato e mercado imobiliário. Para 2018, a perspectiva é de que o setor retome seu crescimento, com uma margem de 2%, apoiado na redução de imóveis e distratos nas obras de infraestrutura.
Como fatores positivos que já demonstram uma reação do segmento, tem-se o Índice de Confiança da Construção (ICST), que chegou a 77,5 pontos em setembro do ano passado. Da mesma forma, a taxa de utilização da capacidade instalada da indústria de construção, que mensura a ociosidade no setor, chegou a 62,1%. Com relação ao PIB da construção civil em 2018, a perspectiva também é de crescimento.
Outro fator que pode interferir diretamente no crescimento da construção civil neste ano é a verba do FGTS que será destinada ao setor habitacional, um valor de R$69,5 bilhões. Além disso, os recursos para o “Programa Minha Casa, Minha Vida” chegarão a cerca de R$52,5 bilhões. Na totalidade, a estimativa do governo é de que esses investimentos gerem 1,22 milhão de empregos nos próximos quatro anos.
No entanto, o que deve ocasionar em maiores proporções o crescimento do setor de construção civil no Brasil são os sistemas de gestão (ERP) e inovação. Como muitas obras são consideradas projetos, o gerenciamento desses deve ser realizado da melhor forma possível para que não haja falhas que acarretem no insucesso do processo. Um bom sistema de gestão que aplique inovações tecnológicas no processo consegue garantir boa eficiência das atividades planejadas, maior produtividade, maior controle e, ainda, redução de custos.
Para facilitar o acesso à todas estas tecnologias e inovações, o ERP Summit 2018, considerado o principal evento do mercado de software de gestão empresarial do Brasil e América Latina, contará com uma sala exclusiva para debater tendências e apresentar as últimas soluções voltadas ao setor de Construção Civil.
Em sua segunda edição, o ERP Summit, que traz como tema central “O Software a Serviço da Gestão”, com palestras, painéis divididos por segmento de mercado, exposição de produtos, além de oportunidade para networking e negócios, reunirá os principais players de mercado especializados no setor.
O encontro acontecerá em 17 de abril de 2018, das 8h ás 18h, no Expo Center Norte – Pavilhão Azul. É promovido pelo Portal ERP, com o apoio de instituições e organizações ligadas ao setor de Software e TI, além de órgãos governamentais, o congresso espera receber 2.500 mil profissionais.
Website: http://erpsummit.com.br/