HMU de Guarulhos inaugura nova emergência e dobra capacidade de atendimento

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Ao lado do secretário de Saúde, José Sérgio Iglesias Filho, e de sua adjunta, Graciane Figueiredo, o prefeito Guti inaugurou nesta segunda-feira (06) o novo setor de emergência do Hospital Municipal de Urgências de Guarulhos (HMU). Além de dobrar a capacidade de atendimento, a nova ala contempla tudo o que existe de mais moderno em termos de medicina no atendimento a pacientes graves.

Com a reforma, o número de leitos da ala de emergência saltou de 30 para 45. Além disso, o setor ganhou mobiliário novo, ampla recepção; consultório de ortopedia; conforto médico; ambiente de repouso para a enfermagem; salas para medicação, inaloterapia, eletrocardiograma e sutura; espaço de guarda pertences para os pacientes; serviço de profilaxia da raiva com sala de acolhimento; e espaço específico para o acondicionamento de macas, que antes ficavam espalhadas pelos corredores.

“O HMU já é outro hospital. A nova emergência saiu de um espaço de aproximadamente 600 metros quadrados para 1.162, o que vai possibilitar um aumento de 50% no serviço ofertado”, anunciou o prefeito. Guti observou também que antes de mudar a gestão do HMU, o hospital atendia uma media mensal de 12 mil pacientes. “No último mês foram 16 mil atendimentos, mesmo com o local em reforma”, destacou.

Novo modelo de assistência:

A classificação para o atendimento dos pacientes será feita pela Sala Vermelha (os muito críticos) e Sala Amarela (casos graves). Depois dos primeiros socorros, o paciente será encaminhado para a Sala de Estabilização de onde será removido para a cirurgia ou para a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), dependendo de cada caso.

O secretário de Saúde, que trabalhou por muitos anos no HMU como médico, destacou que além de melhorar as acomodações, a estrutura física e a rede de gases, o HMU passou por uma mudança na dinâmica da assistência, que já resultou na diminuição da taxa de óbitos na UTI, bem como na redução da taxa de permanência dos pacientes no hospital. “Isso é fruto de uma assistência tecnicamente correta, com agilidade no atendimento e melhor cuidado ao paciente”, explicou.

Segundo o secretário, a taxa de mortalidade esperada em UTIs é de 27,3%, sendo que o HMU registra atualmente 19,6%. Outro indicador positivo apresentado por Sérgio Iglesias foi a taxa de permanência do paciente no hospital, que caiu de oito dias para 4,9.

A inauguração da nova ala de emergência do HMU encerra a primeira fase das obras do hospital, que já conta com a recepção humanizada, além de tomografia computadorizada e raio-X digital, entregues em julho passado. O próximo passo, agora, será a reforma da UTI que está projetada para ser uma das mais modernas do Brasil.

Imagens: Sidnei Barros / PMG

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