Prefeitura oficializa parceria com Governo do Estado em projeto de economia solidária

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Por: Iara Luz e Melissa Galdino

No dia 27/02, o prefeito Lauro Michels e o Secretário de Educação do Estado, José Renato Nalini, assinaram protocolo que formaliza a parceria da Prefeitura de Diadema com o Governo do Estado São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, referente ao projeto “Cidade Escola João Ramalho de Economia Solidária”, ação que promove empreendedorismo popular e cidadania entre estudantes da rede pública.

O encontro foi realizado na Escola Estadual João Ramalho, onde o Cidade Solidária é desenvolvido, desde 2016, com  anuência do Governo do Estado. A iniciativa de implantá-la foi da Casa da Economia Solidária de Diadema, programa ligado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho.

O Cidade envolve 2.200 alunos do 6° Ano do Ensino Fundamental ao 3° Ano do Ensino Médio, da Escola João Ramalho, que aprendem sobre economia popular, enquanto realizam o plantio de verduras e temperos em 18 canteiros de horta. Tudo que produzem é utilizado na merenda da própria escola.  O secretário José Renato Nalini apreciou a iniciativa e ressaltou que “ a escola democrática dá oportunidade aos alunos a ter vez e voz” disse o secretário.

O prefeito Lauro Michels parabenizou o trabalho que vem sendo desenvolvido na escola. “Diadema é uma das cidades modelo em economia solidária com geração de emprego e renda. Aprender na escola conceitos de empreendedorismo é muito importante. Aproveitem ao máximo o tempo aqui para aprender, pois vocês são o futuro do nosso país”, disse o prefeito.

O evento contou ainda com as presenças do vice-prefeito, Márcio da Farmácia, do bispo Dom Pedro Carlos Cipollini, da primeira-dama, Caroline Rocha, do presidente da Câmara, Marcos Michels, do secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (SDET), Laércio Soares, e do coordenador da Casa da Economia, Antonio Pires Soares.

Cidade Solidária

Para trabalhar cidadania, o projeto criou uma cidade fictícia dentro da escola, que tem dinâmica própria. Nela, os estudantes elegem seus governantes (prefeito e vereadores) e atuam com cooperativas. As duas práticas oferecem vivência política e sobretudo, economia popular. As atividades são articuladas com os conteúdos ministrados pelos professores, em sala de aula, e pelos técnicos da Casa da Economia Solidária.

A aluna e prefeita da escola, Gabriela Marques, frisa: “Acho muito interessante isso acontecendo para os alunos. É importante ver o poder público empenhado na escola”, fala a aluna.

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