Máscara pode causar mau hálito?

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Máscara pode causar mau hálito
SB post

A máscara de proteção facial é um dos acessórios mais utilizados no combate à contaminação e espalhamento de doenças virais, como o coronavírus e a H1N1, tornando- se obrigatória em diversos locais públicos. No entanto, é possível que causem mau hálito?

Desde o início da crise do coronavírus, em 2020, as pessoas tiveram de se adaptar a diversos novos hábitos de higiene essenciais para evitar a contaminação e transmissão do vírus, sendo que a utilização das máscaras é uma das mais importantes e efetivas.

Isso porque, como esses vírus ficam suspensos no ar a partir da fala ou da respiração, contaminando as vias aéreas das pessoas, impedir que a cavidade oral e nasal tenha acesso direto com o ambiente é uma forma importante de evitar a contaminação.

Contudo, como é de costume com novos hábitos, o uso desses acessórios causou estranhamento ao público e muitos passaram a acreditar que o uso da máscara pode acabar contribuindo para o mau hálito e desenvolvimento de doenças bucais inflamatórias.

É mesmo possível que o mau hálito seja originado pelo abafamento da cavidade oral? É necessário procurar consultórios odontológicos para solucionar esse problema ou é preciso evitar as máscaras?

A máscara protetora pode causar halitose?

O mau hálito, também conhecido como halitose, é uma condição causada por situações específicas como o acúmulo de placa bacteriana na região entre os dentes e a gengiva, desenvolvimento de inflamações gengivais e dificuldade de processar a glicose do sangue.

Essas condições causam a liberação de enxofre e corpos cetônicos – produto do processamento de ácidos graxos – que, por sua vez, causarão o odor desagradável e todo o desconforto característico da halitose.

Assim, ainda que muitas pessoas atribuam o mau hálito à utilização da máscara facial, não existe nenhum estudo científico que comprove qualquer correlação entre o surgimento desse problema e o uso do acessório de proteção facial.

O que acontece é que, com o passar do dia o cérebro passa a ignorar cheiros permanentes – como o perfume usado ou até mesmo o próprio hálito – para que seja possível a identificação de outros aromas importantes, um efeito chamado de acomodação olfativa.

No entanto, como a cavidade oral e nasal ficam retidas no mesmo espaço com o uso da máscara, ao falar o paciente passa a perceber o mau hálito com mais intensidade.

Como consequência, muitas pessoas passaram a associar erroneamente o dispositivo de proteção com a causa real do problema.

Formas efetivas de prevenir e tratar o mau hálito

Como visto anteriormente a halitose é uma condição de origem bacteriana ou endocrinológica. Por isso, é muito importante que os pacientes procurem uma clínica odontológica assim que perceberem o sintoma.

Neste caso, o uso da máscara pode ser na realidade muito benéfico para a sua saúde bucal, facilitando a percepção do problema. Afinal, é bastante comum que os pacientes que sofrem com o mau hálito também estejam apresentando quadros de:

  • Gengivite;
  • Periodontite severa;
  • Xerostomia;
  • Sangramentos gengivais;
  • Cáries, entre outros.

E, além de causar um grande desconforto físico, a halitose ainda é capaz de interferir nas interações sociais, nas trocas profissionais e até nos relacionamentos amorosos. Por isso, se você deseja evitar esse tipo de situação, atente-se as seguintes dicas:

1. Higienização oral adequada

Higienização bucal inadequada é uma das motivadoras da procura por especialista dentista periodontia, porque ela favorece o desenvolvimento de formações bacterianas como tártaro, placa bacteriana e cáries, o que promove a formação da saburra lingual e halitose.

Por isso, certifique-se de escovar os dentes três vezes ao dia – ou após cada uma das refeições –, utilizando sempre escovas com cerdas macias e antissépticos que contenham flúor ativo.

2. Uso diário do fio dental e do raspador lingual

Outro passo importante para a garantia de um hálito sempre fresco é o uso diário do fio dental e a realização de uma limpeza apropriada da língua.

Isso porque, enquanto o fio dental é a única forma de higienizar os sulcos gengivais, o acúmulo de bactérias na língua e na garganta podem levar a infecções importantes e doenças que causam a halitose.

3. Hidratação frequente

A diminuição da produção salivar (xerostomia) é um problema que preocupa o dentista implantes e os demais especialistas em odontologia, pois essa ocorrência pode implicar na reprodução facilitada de bactérias bucais e das consequentes enfermidades decorrentes.

Assim, manter-se hidratado ao longo do dia é essencial para manter o estímulo a produção salivar e como forma de auxiliar na remoção dos microrganismos patogênicos.

4. Visitas regulares com o dentista

Seja em um dentista clínico geral ou em profissionais especializados em determinadas áreas, como o dentista para canal, a realização de consultas recorrentes é fundamental para garantir a saúde de todas as estruturas orais e a prevenção do mau hálito.

Contudo, essas visitas são necessárias para identificação da origem da halitose, tratamento apropriado ou encaminhamento para outros profissionais da saúde.

Profissionais como os de endocrinologista ou gastroenterologista podem tratar melhor os problemas de absorção de glicose ou os refluxos que também resultam no mau hálito, mas, de toda forma, visite o especialista em odontologia para uma análise bucal completa.

 

Conteúdo desenvolvido pela equipe do Status Fit Center, blog criado com o intuito de melhorar a saúde e o bem-estar por meio de conteúdos que reforçam a importância dos cuidados regulares.

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