Gravidez tardia: o que a mulher precisa saber ao adiar a maternidade

Mulher que foi mãe pela primeira vez aos 43 anos conta como descobriu um problema para engravidar e o que fez para que se tornasse mãe de gêmeas

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Gravidez tardia: o que a mulher precisa saber ao adiar a maternidade
SB post

O anúncio da gravidez tardia da atriz americana Rachel Weisz, de 48 anos, movimentou as Redes Sociais. Ela e o marido Daniel Craig, mais conhecido pelo personagem James Bond de 007, foram alvos de críticas. Mas a gravidez tardia é uma realidade na vida de milhares de casais. Dados recentes do IBGE mostram que, em 2015, 30,8% dos recém-nascidos tinham mães entre 30 e 39 anos. Em 2005, eram apenas 22,5%. Os compromissos da vida moderna adiam a maternidade, mas o que as mulheres precisam estar atentas é que quanto maior for a idade, menores são as chances de gravidez.

“Realmente as chances da mulher engravidar naturalmente começam a diminuir com o avanço da idade e, a partir dos 35 anos, os riscos de defeitos genéticos no DNA do bebê aumentam. Por isso, assim que a mulher nessa faixa etária decide engravidar, o mais indicado é procurar um especialista para a realização de exames”, afirma o especialista em reprodução humana, Dr. Paulo Gallo, Diretor-médico do Vida Centro de Fertilidade.

Toda mulher nasce com aproximadamente 1 a 2 milhões de óvulos, chegando à puberdade com apenas cerca de 300 a 500 mil. A cada ciclo menstrual são perdidos cerca de 1000 óvulos, independente do uso de pílula anticoncepcional. O processo de perda e consumo de óvulos ocorre por atresia (morte celular), e isso não pode ser evitado com medicamentos.

“Hoje em dia a medicina oferece algumas opções para ajudar mulheres que desejam realizar o sonho da maternidade, e que já apresentam baixa reserva ovariana. Em algumas situações a mulher pode apenas se utilizar de algumas medicações para estímulo ovariano e conseguir resolver o problema. Em outros, quando a reserva já está muito baixa, o ideal é a Fertilização in vitro (FIV)”, explica a obstetra e especialista em reprodução humana, Maria Cecília Erthal, também Diretora-médica do Vida Centro de Fertilidade.

Foi o que aconteceu com Alexandra Costa, que aos 43 anos, teve uma gravidez tardia. Trabalhando durante anos em uma subsidiária do setor petrolífero ela revela que acabou adiando o sonho da maternidade por diversos fatores como estudos e carreira. Quando decidiu engravidar, descobriu, após dois anos de tentativas frustradas, que sofria com trompas obstruídas. A indicação médica foi de fertilização in vitro. Ela iniciou o tratamento e na terceira tentativa aconteceu a tão sonhada gestação. Há 6 meses, Alexandra foi mãe de gêmeas. “Hoje vejo que foi o momento certo, pelo menos pela questão da estabilidade financeira e também pelo lado emocional. Foi difícil, sofrido, mas me sinto bem mais preparada para ser mãe” – Revela Alexandra.

Vida – Centro de Fertilidade | www.vidafertil.com.br

Certificado pela Rede Latinoamericana de Reprodução Assistida. As instalações modernas, com equipamentos de última geração, ocupam uma área de mais de 600 metros quadrados no edifício MD.X Barra Medical Center, na Barra da Tijuca e conta com consultórios em mais 7 bairros: Copacabana, Ipanema, Centro, Tijuca, Méier, Madureira e Campo Grande. É dirigido pelos ginecologistas e obstetras Maria Cecília Erthal e Paulo Gallo, especialistas em Reprodução Humana Assistida que ajudam casais inférteis há mais de 20 anos e têm extensa experiência em patologias que prejudicam a fertilidade. A equipe de especialistas conta ainda com ginecologistas, embriologistas, biomédicos, urologistas, um anestesista e uma nutricionista.

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