Saiba tudo sobre a tendência de venda de experiências no e-commerce

Muitos empreendedores digitais buscam estratégias eficazes para driblar a concorrência e melhorar a lucratividade. Nesse sentido, uma tendência promissora é a venda de experiências: ou seja, em vez de produtos e serviços, você fornece experimentos práticos para o seu público-alvo. Já pensou nisso?

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O mercado cresce de mãos dadas com a inteligência competitiva — como a venda de experiências — e mantém a clientela bem engajada.

Muitos empreendedores digitais buscam estratégias eficazes para driblar a concorrência e melhorar a lucratividade.

A elevação do número de lojas online é um combustível na corrida dos empreendedores para abocanhar a fatia que lhes é de direito nesse mercado promissor. Não faltam promoções e estratégias que beneficiem o cliente — como isenções de frete, desconto na primeira compra e campanhas de marketing cada vez mais inteligentes e eficazes.

No entanto, outra prática desponta como uma luz no fim do túnel e promete superar as estratégias atuais. O conceito chamado de “economia da experiência” foi criado por especialistas de Harvard em 1999, com a pretensão de fornecer experiências únicas e despertar emoções nos compradores.
Contexto dinâmico

Para facilitar a compreensão, é importante ressaltar que os responsáveis pelo conceito, Joseph Pine e James Gilmore, citam uma metáfora exemplificada pela composição de um “bolo de aniversário”. Acompanhe o raciocínio:

1 – inicialmente, os ingredientes como ovos, farinha, açúcar e manteiga eram comprados separadamente e utilizados para confeccionar o bolo;

2 -depois, as pessoas tiveram acesso às massas prontas, bastando acrescentar ingredientes adicionais para cozinhar o bolo;

3 – posteriormente, a evolução do mercado estimulou muitas famílias a preferir o bolo comprado pronto para a comemoração;

4 – por fim, a festa de aniversário passou a ser toda terceirizada, registrando o início decisivo da economia da experiência.

Funcionalidade atual

Atualmente, a tendência está em atuar em dois nichos específicos, sendo que o primeiro abrange estabelecimentos, em sua maioria, das seguintes atividades:

– turismo (passeios diversos);
– entretenimento (ingressos promocionais para shows com a vantagem acessar o camarim para conhecer o ídolo, por exemplo);
– conhecimento extra (aulas inusitadas como skate ou patins);
– gastronomia (pizzarias ou restaurantes que permitem que o cliente monte seu prato com ingredientes de sua preferência);
– saúde e bem-estar (que tal presentear alguém com um vale-massagem relaxante?).

O segundo nicho alternativo da prática de experiências diz respeito à divulgação específica voltada para datas comemorativas como férias, feriados prolongados, dia dos namorados e Natal, por exemplo.

Conheça alguns cases de sucesso

A Disney representa um ótimo exemplo de destaque da venda de experiências. Longe de vender apenas um passeio, ela trata o visitante como um freguês único e especial, utilizando diversos adereços para encantá-lo de forma mágica!

Mágica semelhante foi implantada na também americana Starbucks, que se destaca das outras cafeterias ao fornecer um serviço diferenciado com internet gratuita, espaço para reuniões comerciais, funcionários bem treinados e ambiente confortável e aconchegante.

A Uber é outro exemplo de sucesso recente, pois surpreendeu o mundo ao disponibilizar uma experiência de locomoção incomparável — tanto que ela tem se espalhado por vários países.
Entenda seu funcionamento no e-commerce

Se você pensa que a venda de experiências é explorada somente no exterior, talvez seja a hora de mudar de ideia. Algumas empresas brasileiras atentas a essa tendência já encontraram vários segmentos prósperos, sobretudo no comércio virtual.

É o caso dos aluguéis de geradores ou equipamentos para festas e de aulas e eventos especiais personalizados conforme o público que pretendem atingir.

Personalização atrativa

Por falar em personalização, diversas empresas virtuais estimulam a participação do consumidor no processo de produção dos itens vendidos — outra característica relevante da economia da experiência. Afinal, o cliente tende a gastar mais conforme seu nível de interação com a oportunidade.

Exemplos não faltam: a perspicaz Wbeer criou um laboratório de cervejas artesanais guiado pelo usuário, que pode escolher os ingredientes da receita e até o rótulo. Esse é o caso também de algumas fábricas de botas artesanais, onde o próprio freguês escolhe material, salto, tamanho da circunferência e modelo do calçado.

A Camiseteria é outra loja online que incita o público a elaborar suas próprias peças e cativa uma clientela envolvida no processo de criação.

Necessidade atendida

É importante lembrar que o usuário detém o poder de compra selecionando e fechando negócios na tela do próprio smartphone ou tablet. Logo, se o poder está em suas mãos, é imprescindível atuar com originalidade para ir de encontro à sensibilidade dessa freguesia extremamente exigente.

Com isso, as experiências configuram um diferencial significativo para o mercado digital — no qual, além de prezar pela qualidade, as lojas viabilizam também a interação dos compradores com outras pessoas e locais, resultando em um experimento único e, de preferência, inesquecível!

Confira a importância dessa tendência para o futuro

Até agora você já percebeu que a venda de experiências é uma estratégia promissora para estimular a interação e a fidelização do consumidor por meio de experimentos memoráveis, certo?

Para aprofundar o seu conhecimento no conceito, entenda que o panorama futuro aponta que as vidas pessoais e profissionais de seus clientes estarão cada vez mais atreladas ao universo digital. Saiba mais!
Conexão e participação

Para simplificar, você já assistiu a um espetáculo de improviso no teatro brasileiro? Nesse modelo de peça, a plateia sugere os temas que são encenados praticamente em tempo real. Outro exemplo é a solicitação de uma pizza via aplicativo — em vez de pelo telefone.

Em ambos os casos, a experiência de compra do usuário está sendo valorizada. Afinal, os novos consumidores são autoritários, vorazes e com grande tendência à infidelidade — eles precisam de tudo rapidamente, para ontem! Para cativá-los, pratique a conexão física, mental e virtual.
Lealdade e fidelização

Por: Douglas Ribeiro, Customer Success Coordinator na GhFly, agência referência em marketing digital.
E-mail: douglas.ribeiro@ghfly.com

Website: http://www.ghfly.com/

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