Revista RI apresenta proposta do mercado de capitais para a Reforma da Previdência

Os sistemas de Previdência Social cumprem pelo menos dois importantes papéis nas sociedades modernas. O primeiro é oferecer segurança social. Os sistemas previdenciários protegem os trabalhadores e os demais cidadãos quando estes ficam impedidos de auferir renda com seu trabalho. O segundo papel, não menos importante, é o gerar um manancial de recursos de longo prazo para investir, financiando o crescimento econômico

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A Revista RI, que este ano completa 20 anos de edições ininterruptas, apresenta a proposta de um novo modelo previdenciário para novos trabalhadores. O modelo, elaborado pela Fipe, é pela primeira vez apresentado à imprensa. Tem apoio do Codemec – Comitê para o Desenvolvimento do Mercado de Capitais e será apresentado aos candidatos à presidência da República.

“Em 2002, apresentamos o Plano Diretor do Mercado de Capitais aos candidatos à Presidência da República. O Plano teve 44 das suas 50 propostas implementadas entre 2003 e 2008, o que resultou em uma melhora significativa da economia e de seus indicadores. Entre outubro de 2002 e maio de 2008, o índice Bovespa subiu de 8.300 pontos para 73.350 pontos, uma valorização de 784%. Agora, apresentaremos O Novo Modelo Previdenciário para os Novos Trabalhadores aos candidatos à eleição em 2018”, declarou Thomás Tosta de Sá, presidente do Codemec à Revista.

Os sistemas de Previdência Social cumprem pelo menos dois importantes papéis nas sociedades modernas. O primeiro é oferecer segurança social. Os sistemas previdenciários protegem os trabalhadores e os demais cidadãos quando estes ficam impedidos de auferir renda com seu trabalho. O segundo papel, não menos importante, é o gerar um manancial de recursos de longo prazo para investir, financiando o crescimento econômico, o desenvolvimento tecnológico e a criação de empregos. “Há um defeito do nosso sistema: sua incapacidade de gerar poupança”, ressalta Hélio Zylberstajn, professor da Faculdade de Economia da USP e coordenador do projeto Salariômetro da Fipe.

No Brasil, os recursos disponíveis na sociedade são absorvidos para outras finalidades, como o financiamento dos déficits públicos. Para este ano, a meta de déficit fiscal primário é de R$ 159 bilhões. Um dos principais fatores que ampliam o déficit das contas públicas são os gastos com a Previdência Social. Em 2017, o déficit da Previdência somou R$ 268,8 bilhões, ou 2,8% do PIB. Em 1997, o déficit equivalia a 0,3% do PIB.

A edição de abril da Revista RI apresenta o plano da Fipe na íntegra e debate as causas do déficit da Previdência. A publicação começou a circular nesta quinta-feira e já pode ser conferida em sua versão digital no site: www.revistari.com.br.

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