Prefeitura de SP recebe Casa da Mulher Brasileira do Governo Federal

Equipamento, localizado na região central de São Paulo, oferecerá apoio psicossocial e serviços especializados para a população feminina

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A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, recebeu nesta sexta-feira (9) do Governo Federal a Casa da Mulher Brasileira, para finalização das obras e início do projeto de uma rede única de atendimento.

Para viabilizar o empreendimento, localizado na Rua Vieira Ravasco, no Cambuci, região central, será realizado um convênio com repasse de aproximadamente R$ 1,5 milhão para a Prefeitura concluir o projeto.

A Casa da Mulher Brasileira é um investimento do Governo Federal, na ordem de R$ 24 milhões, considerando a construção e a manutenção por um período de dois anos do equipamento.

Outras capitais já possuem unidades da Casa da Mulher Brasileira como Brasília, São Luís, Curitiba e Campo Grande. Neste semestre serão entregues as unidades localizadas em Boa Vista e Fortaleza. “Estamos felizes com a parceria, pois tínhamos um entrave jurídico que estava impedindo a conclusão das obras. A Casa da Mulher Brasileira será uma realidade para as mulheres de São Paulo”, afirma Fátima Pelaes, secretária nacional de Políticas para Mulheres.

O equipamento público concentrará, num mesmo espaço, os serviços de acolhimento e triagem, equipe multidisciplinar de apoio social e psicológico, além de delegacia especializada de atendimento e juizado especializado em violência doméstica e familiar.

“A Casa é muito bem concebida tanto na forma quanto no conteúdo porque tudo estará agrupado em um único lugar. A mulher não precisará procurar vários endereços para apresentar suas queixas e também soluções, porque será um lugar para apresentar suas propostas de políticas públicas”, disse o prefeito João Doria.

O local contará, ainda, com promotoria e defensoria pública, serviço de promoção de autonomia econômica, espaço de cuidado de crianças, alojamento de passagem (até 48 horas de abrigo) e uma central de transportes, que possibilitará o deslocamento das mulheres atendidas na Casa para os demais serviços da rede de atendimento, como hospitais, Instituto Médico-Legal (IML) e abrigos fixos.

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