O cão é o melhor amigo do homem. Ao permitir que um animal entre na sua vida, você provavelmente acredita que estava ajudando-o a ter mais saúde, bem-estar e carinho. Mas, esse pet pode ajudar você a garantir a sua própria saúde. Segundo Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News ( www.revistaecotour.tur.br) – “ao fornecer amor e conforto para os cães, todas as pessoas podem se beneficiar, inclusive crianças, idosos e portadores de necessidades especiais. No caso das crianças, eles auxiliam no desenvolvimento de competências e habilidades, para os idosos, eles são uma baita companhia. Já para os deficientes físicos o cão pode ser um facilitador do processo terapêutico”.
Diversas pesquisas renomadas já demonstraram que as pessoas que têm animais de estimação, e principalmente, passam bons momentos com eles, são mais saudáveis. Muitas pessoas já sentiram os impactos positivos provocados pelo melhor amigo do homem em sua saúde.
Os níveis de cortisol, considerado o hormônio do estresse, são reduzidos em pessoas que possuem cães em relação aos que não possuem. Ao fazer carinho no seu pet, a sua pressão diminui e o seu corpo libera hormônios relaxantes, como a serotonina e a dopamina, neutralizando o estresse. Além disso, esses momentos íntimos também são extremamente importantes para o pet, deixando-o mais calmo e relaxado.
O bem-estar proporcionado pela interação com um cão reduz os níveis de adrenalina, hormônio relacionado ao aumento da pressão arterial, e libera acetilcolina. Esse neurotransmissor é responsável pela tranquilidade e consequente diminuição da pressão arterial, além da frequência cardíaca e respiratória.
Com os pets, é possível estabelecer uma relação que vai além de carinho, e inclui compreensão, apoio e segurança. Tudo isso favorece o aumento da autoestima, fazendo com que o tutor se sinta mais importante, interessado pelo outro e confiante em suas próprias capacidades, que são sentimentos ausentes em pessoa que sofrem com a depressão.
“O grande perigo nesta convivência é promover a humanização dos pets, fato que está ganhando campo nos lares dos brasileiros e, como já foi alertado por diversos especialistas, está trazendo consequências desagradáveis para os animais e sua convivência com os tutores” , enfatiza Vininha F. Carvalho.
A humanização ocorre quando reproduzimos características físicas ou psicológicas humanas em animais. A utilização de objetos humanos, ou mesmo atividades características de nossa espécie, bem como utilizar sentimentos, pensamentos e relações que nós utilizamos com outras pessoas. Isto pode ser altamente prejudicial para o seu desenvolvimento físico e mental do animal.
– Situações que caracterizam a humanização:
– Festa de aniversário: é uma forma de humanizar, mas é um dos menores desencadeantes de problemas comportamentais. Até porque só ocorre uma vez ao ano, e na verdade pode até ser uma boa forma de socializar o animal a outros da sua espécie.
– Dar chupeta: nenhum animal, nem mesmo nós humanos necessitamos do estímulo da sucção fora do período de aleitamento. Isso pode gerar dependência psicológica ao animal, além de ser um grande risco para a ingestão de corpo estranho (o bico da chupeta) podendo levar o animal a um quadro obstrutivo onde será necessária cirurgia para retirada do mesmo.
– Falar com voz de criança e tratar como um bebê: não chega a ser uma humanização, pois para o cão esta é forma de comunicação que ele conhece daquela determinada pessoa. Demonstra um certo grau de inferioridade para os cães pois sons mais agudos são entendidos como certa fraqueza, perto de sons graves e mais confiantes.
– Preocupação excessiva com o animal: zelo com a saúde não pode ser caracterizada como humanização a não ser que o proprietário comece a compara as próprias doenças com o cão Por exemplo, levar o animal ao veterinário para ver se ele tem bronquite pois o tutor também tem e acredita que o cão realiza determinada reação igual a ela, logo tem a mesma doença.
– Carregar o animal no colo mesmo quando não é necessário, ou colocá-lo num carrinho de bebê para levá-lo ao passeio: forte característica de humanização e bem prejudicial ao comportamento canino e felino.
– Fazer uma decoração especial no lugar onde ele dorme: não impacta muito no animal desde que o limite de conforto dele não seja afetado. Espaços muito enfeitados se tornam muito estimulantes para um animal que necessita apenas de uma toca escurinha e confortável para dormir.
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