O Uber já ter passado dos 500 mil motoristas cadastrados, a Magazine Luiza ter o melhor semestre nos últimos 5 anos e o Mercado Livre ter anunciado investimento de R$2bi em 2018 não é coincidência. Há um fator comum presente em todas essas organizações: o modelo de negócios chamado Marketplace.
Empresas adeptas a este modelo vem apresentando um desempenho acima da média desde 2016, quando – segundo pesquisa da Ecommet – 25% das vendas online no Brasil foram feitas através de marketplaces. Isso se tornou ainda mais evidente no final de 2017/começo de 2018 quando a Amazon e o Facebook disponibilizaram suas plataformas de marketplace para o mercado brasileiro. Somado ainda a tudo isso, a 99POP – marketplace que oferece serviços de carona, muito similares ao Uber – recentemente se tornou o primeiro unicórnio brasileiro, ou seja, foi avaliado em 1 bilhão de dólares após aporte milionário.
Tudo isso vem acontecendo devido a grande aposta na criação de redes colaborativas e na conexão entre oferta terceirizada e demanda já existente. E é neste cenário que o marketplace se encaixa, criando vitrines virtuais de produtos ou serviços de diferentes anunciantes e os conectando com potenciais consumidores. Por exemplo, a Uber: conectando motoristas que possuem assentos vazios em seus carros com pessoas que precisam de carona.
Um ponto a ser notado é: as empresas responsáveis por essa rede não precisam arcar com a contratação de profissionais, nem com a compra de estoques gigantescos. Esse é o caso da Amazon, do Mercado Livre e muitos outros marketplaces que transacionam milhões de reais todos os anos e não possuem nenhum gasto com estoque.
Do lado do consumidor, algumas vantagens têm facilitado esse crescimento. A união de diversos vendedores ou prestadores de serviço em um só local, oferece ao cliente um poder de escolha muito maior na hora das compras. Além disso, na maioria das vezes, ele mesmo pode avaliar a qualidade dos serviços que lhe foram entregues, valorizando assim somente os bons profissionais.
Saiba mais em: http://ideianoar.com.br/criar-um-marketplace-de-sucesso/
Ao notar os aspectos citados, grandes nomes do comércio eletrônico brasileiro migraram para este modelo de negócio. Entre eles estão: a Magazine Luiza, a Americanas.com e o Submarino.
O marketplace uma forte tendência para o mercado de negócios digitais no Brasil em 2018. Tal modelo tem se mostrado uma ótima opção para aqueles decididos a começar um empreendimento online. Isso devido aos custos significativamente baixos para o início das operações e aos diversos nichos de mercado ainda carentes de grandes concorrências, em especial dentro do mercado de serviços.
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