O Estado de São Paulo registrou, após dois anos de queda, o aumento de 1,9% no consumo de energia elétrica em 2017. O setor industrial, responsável por 37% do mercado de eletricidade paulista, puxou o crescimento com alta de 2,2%; o residencial teve elevação de 2,3%; e o comércio variou positivamente 1%.
“Mesmo com a bandeira tarifária ficando na maior parte do ano nas cores amarela e vermelha, a retomada da atividade econômica e da confiança fizeram com que as pessoas e as empresas voltassem a consumir energia, que é um dos principais termômetros da economia”, explica o secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles.
A energia elétrica utilizada no ano passado totalizou 129.483 gigawatts/hora (GWh), contra 127.065 GWh em 2016. O mês de dezembro registrou um acréscimo de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Confira aqui as informações detalhadas sobre o consumo de energia elétrica no Estado em 2017.
Crescimento por setor
O setor industrial consumiu em dezembro de 2017 cerca de 4.073 GWh, indicando um acréscimo de 5,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior e um aumento de 2,2% na somatória do ano, com um total de 47.513 Gwh consumidos. O setor havia diminuído o seu consumo no Estado em 4,9% em 2016 e 6,4% em 2015.
A classe residencial, com participação estadual de 30%, apresentou um consumo de 38.988 GWh em 2017, correspondente a um acréscimo de 2,3% em relação ao ano anterior – no mês de dezembro o crescimento foi de 3%, com um total de 3.325 GWh consumidos.
O comércio, que representa 22% do Estado, consumiu 28.185 GWh no ano, o que equivalente a um aumento de 1% em relação a 2016 e 2.472 GWh – em dezembro de 2017 houve aumento de 3,3% com relação ao mesmo mês do ano anterior.
Os demais setores (rural, iluminação pública, poder público, serviço público e consumo próprio), correspondentes a 11% do total, consumiram 14.797 GWh em 2017, volume que representou um aumento de 2,2% em relação ao ano anterior.
“A melhora da economia faz com que a sociedade amplie o consumo de eletricidade comprando novos eletrodomésticos. Isso não é diferente nos setores industrial e comercial, que ampliam também o consumo de energia elétrica com a aquisição de novas máquinas e equipamentos”, destaca o coordenador de Dados Energéticos da Secretaria de Energia e Mineração, Reinaldo Almança.