Na última terça-feira (12/06), o general Sérgio Westphalen Etchegoyen – ministro do Gabinete de Segurança Institucional – revelou que o Brasil enviou uma equipe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para diversos países, com o intuito de estudar o combate às fake news.
Não é de hoje que o termo “fake news” faz parte das nossas notícias do dia, entretanto isso não significa que nós não corremos o risco de sermos enganados por elas.
O termo ficou difundido nos meios de comunicação depois de ter sido um dos mais usados durante as eleições americanas, quando os candidatos Donald Trump e Hillary Clinton acusaram a imprensa de espalhar notícias falsas que poderiam mudar os rumos da corrida eleitoral.
Inclusive, existe a suspeita de que Trump só tenha sido eleito por causa dessas informações mentirosas. Diversos países – inclusive o Brasil – demonstraram preocupação com relação ao poder de alcance dessas mentiras que, hoje em dia, se espalham como pólvora graças à internet.
Para evitar que esse tipo de situação afete as eleições brasileiras, o Gabinete de Segurança Nacional desenvolverá uma política nacional de segurança cibernética, que deve ser entregue ao presidente Temer nos próximos dias. Caso aprovada, ela deve ser colocada em prática para garantir que os brasileiros tenham o direito de votar sem ter o seu voto influenciado por agentes externos.
De acordo com o general, os países estudados apresentaram diversas táticas de combate às fake news. Ele afirma que isso é apenas a ponta do iceberg, já que nós também precisamos lidar com perfis falsos e táticas que podem induzir a opinião das pessoas.
Um dos casos citados pelo ministro foi o de um perfil criado no Facebook para uma senhora com cerca de 70 anos. Durante alguns meses só havia publicações de família, costura, teatro e coisas a favor da Hillary Clinton. De repente, ela começou a publicar notas contrárias à Hillary, como se ela tivesse sido conquistada por Donald Trump, incentivando outras pessoas a mudar o voto.
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