Com tecnologia, agronegócio vence a crise e puxa economia nacional

Enquanto a previsão de crescimento do PIB brasileiro é de não mais do que 0,3% em 2017, só nos primeiros 5 meses do ano o Agronegócio, sozinho, já cresceu 0,36%. O segredo está na automatização e adoção de inteligência de negócios com base na tecnologia.

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Exemplo da expansão do setor, o Grupo Bremil investe em TI para alicerçar suas atividades em 4 unidades brasileiras e exportação para 45 países.

Enquanto a economia brasileira ainda sofre os efeitos da forte recessão que assolou o país nos últimos anos, com previsão de crescimento do PIB em não mais do que 0,3% em 2017 e redução da projeção para 2018 de 1,7% para 1,3%, conforme avaliações do Banco Central e do Fundo Monetário Internacional (FMI), um setor se destaca na contramão da crise, apresentando crescimento animador: o agronegócio, cujo PIB calculado pelo Cepea/Esalq aumentou 0,36% só nos 5 primeiros meses deste ano.

Tais dados indicam que nada menos de 22% das riquezas produzidas anualmente no país vêm do agronegócio.
Muito deste crescimento do setor é pautado no uso da tecnologia para agilizar processos, melhorar o direcionamento de recursos e esforços, reduzir custos e aumentar produtividade e competitividade.

Com foco nisso, o Grupo de Usuários de Business Intelligence promove um evento no dia 19/10, no Tecnopuc, em Porto Alegre-RS, no qual serão apresentados cases de sucesso da aplicação de BI ao agronegócio.

Um dos destaques será o Grupo Bremil, que concentra 4 empresas no Rio Grande do Sul e Goiás, exportando para 45 países seus produtos das áreas de condimentos, aditivos, proteínas, fumaças líquidas, reguladores de acidez, misturas proteicas, corantes, floculados para empanados e blends completos ou parciais.

Conforme Maurício Saatkamp, coordenador de TI do Grupo Bremil, a empresa apostou no BI para consolidar suas operações e sua gestão, resultando em altos ganhos de produtividade, tempo e competitividade.

O coordenador conta que, antes de adotar o BI, contratado junto a SOL7, a empresa aplicava contava com um universo de informações oriundas de todos os departamentos de suas 4 unidades, no qual os dados eram extraídos do ERP, impressos, e então imputados manualmente em planilhas por funcionários de cada departamento.

Isto levava muitos dias, por vezes até semanas, para ser finalizado, não restando tempo para análise de dados.

Foi deste cenário caótico que nasceu a necessidade de procurar um BI. A partir da adoção do BIMachine, implementado pela SOL7, Maurício conta que a automatização começou pela área comercial e, devido ao grande sucesso que obteve, logo passou para as áreas de controladoria, RH e financeiro.

“Hoje, temos tudo integrado: BI, banco de dados e ERP. Assim que há o fechamento financeiro do mês, em pouquíssimos dias já temos relatórios e análises para todos os segmentos”, comemora Maurício. “Antes, com o Excel, levávamos até o dia 20,30 para conseguir fechar as planilhas, e ainda assim, se alguma informação mudasse, era preciso recomeçar e refazer”, complementa Sandra Marques, gerente Financeiro e Contábil da Bremil. “Hoje isso é passado. Tudo é mais organizado, ágil e muito mais confiável”, conclui ela.

Conforme Sandra, uma das principais vantagens do BIMachine é a atualização de informações é constante e, se necessário, as análises e relatórios podem ser gerados instantaneamente. Um ganho que Maurício também ressalta. “Hoje, durante as reuniões de gestão, podemos gerar gráficos e relatórios e tomar decisões na hora, o que era impossível no cenário antigo, com base em Excel”, destaca o coordenador de TI.

Isso melhorou os processos nas áreas de produção, RH, contábil, financeira, logística e comercial. Agora, todos os dados das 4 empresas do grupo são integrados em uma base única de organização, análise e distribuição, facilitando projeções de cenários, antecipação de gargalos e busca por soluções, identificação de oportunidades de melhoria de negócio e de alcance de mercado, entre tantas outras possibilidades que Maurício faz questão de destacar.

”A automatização do orçamento integrada ao BI, por exemplo, nos permitiu um acompanhamento muito mais próximo às empresas, melhorando controles e garantindo projeções que nos levam a planejar com muito mais assertividade”, ressalta ele. “Foi, definitivamente, um investimento que valeu a pena. Hoje nossa informação é ágil, atualizada e confiável. Isso muda tudo”, finaliza Sandra.

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