As atividades, que serão realizadas entre 11 de janeiro e 5 de abril, propõem a criação da festa amapaense na zona leste de São Paulo. A primeira atração da iniciativa é o levantar do mastro, que apresenta os valores simbólicos e tradicionais do Marabaixo, pela influência da natureza, sincretismo religioso, inspiração das letras e ladrões, forma de dançar, origem e evolução da tradição.
Os encontros ocorrerão de 11 de janeiro a 1º de fevereiro, às quintas-feiras, a partir de 19h. No dia 1º de fevereiro, os participantes da oficina “O levantar do Mastro” realizarão a primeira Roda de Marabaixo, levantando dois mastros na Oficina Cultural e inaugurando o “Amazonizando Sampa”.
Tradição
Vale lembrar que ladrões são as canções que animam as festas amapaenses, assim chamadas porque, durante a cantoria, um participante pode “furtar” a pausa do outro e, a partir disso, compor um novo verso improvisado. Explorar a construção do ladrão e as danças tradicionais da manifestação é a proposta da oficina “Corporeidade, Ladrão e Dança do Marabaixo”, que acontece entre 22 de fevereiro e 29 de março, às quintas-feiras, a partir de 14h.
Nas danças da festa, o corpo é o principal elemento para a busca da ancestralidade africana, abrindo caminhos para a descoberta da história de cada indivíduo que, depois de compreender as tradições, constrói novos ladrões para contá-la a todos.
Para encerrar o ciclo de atividades, em 5 de abril, às 19h, acontece a II Roda de Marabaixo, com a apresentação dos resultados da “Corporeidade, Ladrão e Dança do Marabaixo”, em uma prática da tradição com apresentação de dança, canto e ladrões produzidos pelos participantes.