O prefeito Paulo Serra vistoriou no dia (21/02) as obras da creche do Jardim do Mirante, localizada na região do Condomínio Maracanã. A construção do espaço tinha sido interrompida em 2015 e foi retomada pela atual administração. Prevista para ser inaugurada no início de 2019, a creche está com as obras 50% finalizadas e terá capacidade para atender cerca de 320 crianças, com idade entre 0 e 4 anos.
A creche do Jardim do Mirante terá três berçários, sete salas de aula, sala de arte, multimídia e brinquedoteca, além de toda estrutura de creche, como lactário, lavanderia e playground. “Desde o ano passado, já retomamos a construção de sete creches, que estavam com obras paradas desde o ano retrasado. Agora tem unidade em construção na Cata Preta, duas no Jardim Alzira Franco, duas no Jardim Santo André, uma no Jardim Rina, além desta no Jardim do Mirante, uma região muito populosa que tem uma demanda grande por creche”, afirmou o prefeito Paulo Serra. “Não queremos deixar nenhuma criança fora da creche na cidade”.
A Prefeitura tem o compromisso de entregar dez novas creches até 2020. As unidades estão sendo construídas por meio do programa Proinfância (Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil), do governo federal. O programa estabelece ao Ministério da Educação a responsabilidade por 75% dos custos de cada creche e o município arca com os 25% restantes. Cada creche será construída com investimento de cerca de R$ 6 milhões em média e terá capacidade para atender aproximadamente 320 crianças. As obras foram suspensas em 2015 devido à falta de pagamento dos repasses do município ao programa.
Assim que assumiu a gestão da Prefeitura, a atual administração adotou série de medidas que permitiram a retomada dessas obras e de outras que estavam paradas na cidade. “Retomamos 90% das construções que estavam estagnadas”, afirmou o prefeito Paulo Serra. Um dos principais fatores que permitiram esta retomada foi a nova classificação financeira do município, atribuída pela Caixa Econômica Federal, que passou da nota E- para a C- em 2017. Anteriormente, com uma classificação mais baixa, todos os projetos deveriam passar pelo governo federal para que este fosse avalista e fiador de todos os projetos e obras. Depois da adoção de medidas para equilibrar as finanças municipais, a cidade passou a contar com maior capacidade de pagamento, o que eliminou a necessidade de o governo federal ser o fiador das obras. As tratativas são feitas agora diretamente com a Caixa.
Texto: Paola Zanei
Foto: Ricardo Trida