Mercado de reposição demanda milhões de rolamentos de roda leve ao ano para atender aos 43 milhões de veículos leves em circulação no País

É grande o volume empregado na substituição de peças que já atingiram a vida útil nos veículos. Constantemente, são lançados novos componentes no mercado de reposição para atender à frota circulante brasileira.

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Mercado de reposição demanda milhões de rolamentos de roda leve ao ano para atender aos 43 milhões de veículos leves em circulação no País
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Com a produção anual de 2,6 milhões de novos automóveis e utilitários no País, segundo levantamento da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), é grande a demanda pelo desenvolvimento e lançamento dos mais diferentes tipos de autopeças. Considerando que cada veículo leve é equipado com quatro a seis rolamentos de roda leve, são fornecidos mais de 10 milhões desses componentes ao ano somente para as montadoras.

Além disso, o mercado de reposição também demanda um grande volume de autopeças para atender às necessidades de substituição de peças velhas ou defeituosas dos pouco mais de 43 milhões de veículos leves em circulação no País, segundo dados do Sindipeças.

Para atender ao mercado de reposição brasileiro, a Schaeffler – fornecedora global dos setores automotivo e industrial – lançou recentemente 80 novos rolamentos de roda leve da marca FAG. São rolamentos destinados a várias aplicações em automóveis e utilitários, que foram disponibilizados para comercialização a partir da identificação das necessidades dos clientes.

No mundo, a Schaeffler – que reúne as marcas LuK, INA, FAG e Ruville – fornece 1.478 diferentes itens dessa categoria, bem como soluções específicas desenvolvidas a pedido dos clientes. No Brasil, o portfólio de rolamentos de roda leve FAG cobre mais de 90% dos 43 milhões de automóveis e utilitários da frota circulante no País. Em catálogo, são 455 diferentes tipos que atendem à demanda das montadoras, distribuidoras de autopeças e oficinas mecânicas. Esse número é constantemente alterado em virtude das pesquisas realizadas pela empresa para identificar as novas necessidades do mercado e, assim, promover o lançamento de novos produtos. Do total de rolamentos de roda leve vendidos pela Schaeffler no Brasil, 80% são fabricados nas plantas de Sorocaba, no interior de São Paulo. O restante provém de várias unidades da empresa do mundo.

Vantagens

“Nossos grandes diferenciais são a qualidade, confiabilidade e garantia de uma empresa que é pioneira em rolamentos, com um histórico de 135 anos no desenvolvimento desses componentes, desde a invenção da retífica de esferas em 1883. Essa experiência reverte em maior desempenho e qualidade nas fases de desenvolvimento dos produtos, com processos de cálculos inovadores e a realização de testes de eficiência e segurança. Além disso, nossos rolamentos são fáceis de montar e têm maior vida útil”, afirma Airton José do Prado, Gerente de Produtos da Schaeffler América do Sul. Ele destaca ainda o suporte técnico oferecido pela Schaeffler, fornecendo orientações aos clientes sobre o tipo de rolamento adequado para cada veículo e também no esclarecimento de dúvidas para a correta instalação dos componentes e desmontagem. “Temos uma equipe preparada para a realização de cursos e palestras técnicas para distribuidores, aplicadores e varejistas.”

 

Rolamentos para diferentes aplicações

 

A Schaeffler fornece rolamentos de roda leve para todos os níveis de esforços e requisitos das aplicações:

 

  • Rolamentos de rolos cônicos: Os rolamentos de rolos cônicos podem ser montados em rodas basicamente aos pares, ou seja, um contra o outro. Assim, são equiparáveis aos rolamentos de esferas de contato angular, mas têm maior capacidade de carga.

 

  • 1ª Geração – Rolamentos de esferas de contato angular: São unidades compactas pré-ajustadas e vedadas, já com lubrificação permanente (livre de manutenção). Com aplicação em rodas dianteiras e traseiras, os rolamentos de esferas de contato angular têm capacidade de carga radial e também axial para suporte de cargas durante as curvas.

 

  • Geração 1T – Rolamentos de rolos cônicos de dupla carreira: São unidades de rolamentos compactas, o que permite elevadas cargas radiais. Na maioria dos casos, são vedados, contando com lubrificação permanente (livre de manutenção).

 

  • 2ª Geração – Rolamentos de esferas de contato angular: São unidades de rolamentos compactas, pré-ajustadas, com vedação e lubrificação permanente (sem manutenção). Combinam a rentabilidade dos rolamentos de 1ª geração com as vantagens da integração de um cubo de roda para a fixação do disco do freio e da roda.

 

  • 3ª Geração – Rolamentos de esferas de contato angular – São unidades altamente integradas, com flanges para fixação na manga de eixo, disco de freio e fixação da roda, que garantem a máxima precisão de funcionamento no conjunto de suspensão veicular. Outras vantagens: sensor de rotação da roda integrado para controlar o ABS, ASR e ESP-Plus, lubrificação permanente para vida útil, ajuste de trabalho determinado na fabricação, ou seja, não são necessários ajustes de folgas e há menor custo de montagem.

 

  • Rolamentos integrados com cubo e dentado frontal (face spline) – Em sistemas convencionais, o acionamento entre o cubo de roda e o eixo de transmissão é realizado por meio de um dentado radial, entre a homocinética e o cubo de roda, o que apresenta uma certa folga por razões de montagem. No decorrer do uso, isso pode causar perda de conforto, ruídos desagradáveis e falha do rolamento. Já com o uso do novo módulo de rolamento de roda FAG integrado com cubo dentado frontal (face spline), que é montado no dentado frontal da homocinética, o conjunto permanece completamente sem folga durante toda a vida útil, pois elimina as folgas de montagem. Além disso, há várias vantagens: menor peso, redução no consumo de combustível e nas emissões de CO2 em comparação aos sistemas convencionais.

 

  • Rolamentos de roda com anel gerador de impulsos ABS (encoder) integrado – O encoder magnético do ABS está sendo, cada vez mais, usado nos rolamentos de roda e também nos cubos de roda com rolamentos integrados. Normalmente, o encoder magnético é montado na posição de defletor do rolamento, trabalhando junto com a vedação. O encoder assume a função do anel de sensor ABS, normalmente aplicado nos cubos da roda ou acoplamentos articulados de acionamento (junta homocinética). Em ambos os casos, é produzido um sinal com frequência proporcional à rotação da roda, que representa um sinal de entrada para as unidades de regulação ABS/ESP/ASR.

 

Website: http://www.schaeffler.com.br

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