Representantes da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social e da Aldeias Infantis do Brasil assinaram na manhã de hoje (26) um Termo de Colaboração, que tem como objeto o Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes – Modalidade Casa Lar, totalizando 40 vagas. O trabalho conjunto entre administração municipal e entidade já terá início em janeiro e é resultado de um chamamento público.
Segundo o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Edevaldo Gonçalves, o trabalho de Serviço de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes – Modalidade Casa Lar foi realizado pela administração municipal em 2017, no entanto para o cumprimento da lei federal 13.019/14, as atividades passarão a ser feitas em parceria com uma organização social. “Foi feito então o chamamento público, que cumpriu todos os trâmites legais e hoje estamos legitimando o resultado do mesmo, com a assinatura deste termo com a Aldeias Infantis, que já inicia as atividades em janeiro”.
O coordenador da Aldeias Infantis do Brasil, Vidal Leonardo Puentes Cañon, explicou que sua organização já realiza um trabalho com crianças e adolescentes em Poá há 49 anos e a partir da assinatura do documento, além de ratificar os serviços prestados no município, criam o primeiro Termo de Colaboração da Assistência Social. “A Aldeias Infantis vai trabalhar com 40 vagas. Dentro do Serviço de Acolhimento vamos buscar desenvolver as crianças e adolescentes que estão em risco, suas famílias, buscando sempre garantir autonomia e empoderamento”.
A psicóloga da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, Renata Zamorano de Almeida Barreira, ressaltou que o acolhimento é uma medida protetiva para que os direitos das crianças e adolescentes sejam garantidos. “É um trabalho que tem o objetivo de receber crianças e adolescentes de 0 a 18 anos de idade em situação de negligência dos pais ou responsáveis, vítimas de violência ou abuso, entre outros. Ou seja, há todo um acompanhamento da situação, visando sempre auxiliar para que o público atendido não tenha seus direitos violados”.
Foto: Flávio Aquino/Secom Poá