O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) concluiu a ampliação de redes de esgoto em Jundiapeba. Foram cerca de 5 quilômetros de tubulações – a maior parte delas na Vila Nova Jundiapeba – assentadas com equipe própria da autarquia e investimento de R$ 170 mil para a compra de materiais. O sistema já entrou em operação e encaminha o esgoto coletado para a Estação de Tratamento da Sabesp, em Suzano.
Os serviços foram realizados em 24 ruas e avenidas e a nova rede atende mais de 1 mil residências. Aliada à reforma e readequação da estação de bombeamento da Rua Dolores de Aquino, também em Jundiapeba, a extensão de redes melhora a estrutura de coleta e tratamento de efluentes no distrito.
Esta é uma das quatro grandes obras de esgotamento realizadas em 2017. Em maio, o Semae concluiu a expansão do esgotamento sanitário na Vila São Sebastião com a implantação de 576 metros de redes nas Ruas José Oswaldo Jardim de Azevedo e Virgilio Padovani e a interligação de coletores.
O investimento do Semae foi de R$ 386,1 mil, sendo R$ 240,6 mil na extensão de redes e R$ 145,5 mil para interligação de coletores. A intervenção fez com que 540 mil litros de efluentes deixassem de ser lançados diariamente no Córrego do Gregório.
Com 50% dos serviços executados, as obras de coleta e tratamento de esgoto no Botujuru e Cezar de Souza são o maior investimento em andamento no setor na cidade. O investimento é de R$ 26 milhões na implantação de 45 quilômetros de redes de esgoto e estações de bombeamento. A previsão é de que a obra seja concluída no segundo semestre de 2018.
Ao todo, mais de 30 mil pessoas (no Botujuru e em Cezar) serão beneficiadas. Com o sistema, mais de 140 mil litros de esgoto deixarão de ser lançados por hora no Tietê, contribuindo para a despoluição do rio.
Outro investimento importante, também em andamento, é a reforma e modernização de estações elevatórias (bombeamento) de esgoto Dolores de Aquino (Jundiapeba), Bambuzal (Conjunto Toyama 2) e Oceania (Jardim Aeroporto 2). Pelo projeto, estão sendo feitas readequações estruturais, obras civis e melhorias nos sistemas elétrico, hidráulico e mecânico, além da construção de linhas de recalque.
As estações elevatórias são estruturas importantes dentro do sistema de esgotamento sanitário. Elas fazem o bombeamento de esgoto de redes profundas para um nível mais alto. Já a linha de recalque é a tubulação que conduz os efluentes da elevatória até um ponto a partir do qual possa seguir por gravidade até uma unidade de tratamento.
Com a modernização, o Semae ampliará em mais de 70% a capacidade de bombeamento das unidades e, consequentemente, de envio de efluentes para tratamento. O investimento é de R$ 3,1 milhões. (Julio Nogueira)