O Carnaval é o período do ano em que é realizado o maior número de campanha de prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Apesar do avanço da tecnologia e dos estudos científicos, atualmente o uso do preservativo ainda é a forma mais eficaz no combate ao contágio por vírus ou bactérias transmissoras dos problemas de saúde mais comuns nessa época, como é o caso do HIV, sífilis, hepatite B e infecções por clamídias.
Dados do Ministério da Saúde apontam que, no ano de 2016, foram notificados 87.593 casos de sífilis adquirida, 37.436 casos de sífilis em gestantes e 20.474 casos de sífilis congênita (quando há transmissão da gestante para o feto). Segundo o Dr. José David Urbaez, infectologista que integra o corpo clínico do Laboratório Atalaia, dentre as principais ISTs com casos notificados no Carnaval, a sífilis é a que tem apresentado o maior número de ocorrências nos últimos anos, correspondendo a uma epidemia com agravo ascendente.
O especialista conta que, durante o Carnaval, é comum as pessoas focarem na diversão, de forma que esquecem de tomar as devidas precauções para que a saúde não esteja comprometida ao final da folia. “Nesse período, homens e mulheres tendem a não usar proteção no momento da relação sexual. Apesar dessa mensagem ser veiculada todos os anos, a camisinha é o único método eficaz de prevenção a males que podem expor à saúde a graves doenças”, explica.
Como fazer o diagnóstico?
Urbaez esclarece que quando o sexo é feito sem proteção, é aconselhável que a pessoa realize os exames indicados para o diagnóstico de cada tipo de doença, pois somente a detecção precoce é capaz de evitar que essas infecções evoluam para estados crônicos, além de auxiliar na interrupção da cadeia de transmissão.
O médico destaca que algumas ISTs não desenvolvem sintomas imediatamente após a exposição ao vírus ou bactéria. Na infecção por HIV, por exemplo, não há sintoma que a curto prazo ajude a alertar o paciente para a necessidade de um diagnóstico. Já a sífilis, somente após três semanas começam a aparecer algumas feridas que não doem, conhecidas como cancros duros. “Na hepatite B, apenas 20% a 30% das pessoas têm sintomas parecidos com uma virose e nas infecções por clamídias, os primeiros sinais, que são corrimento e ardência, se apresentam de dois a quatro dias após o contato, sendo que, no caso de contágio via retal, a maioria não tem sintoma”, destaca.
O especialista diz que existem exames específicos para cada tipo de IST e ressalta a importância de manter o painel de infecções sexualmente transmissíveis atualizado sempre que possível a cada trimestre. “O diagnóstico de HIV, hepatite B, sífilis e clamídias pode ser obtido por meio de um teste sorológico feito a partir da coleta de uma amostra de sangue. Mas no caso das clamídias, também existe a possibilidade da detecção feita com teste de PCR, feito com a coleta da primeira urina da manhã”, elucida Urbaez.
O Laboratório Atalaia disponibiliza os testes sorológicos e o de PCR para o diagnóstico de infecções sexualmente transmissíveis. Para informações sobre unidades e serviços, entrar em contato com o Atendimento ao Cliente no (62) 4004-8860.
Sobre o Atalaia
Com 19 unidades de atendimento, o Atalaia é referência em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Bela Vista e Trindade. Com quase 50 anos, o Laboratório oferece mais de três mil tipos de exames, serviço de vacinas e coleta domiciliar, todos garantidos e acreditados por programas como o PALC (Programa de Acreditação a Laboratórios Clínicos) e o Proficiência em Ensaios Laboratoriais (PELM). O Atalaia conta com unidades totalmente revitalizadas, com café da manhã exclusivo e espaço infantil com a Turma do Tamandú. Visando mais conforto para seus pacientes, alguns pontos de atendimento disponibilizam totem carregador de celular, óculos de realidade virtual que ajudam na aplicação das vacinas e serviço de manobrista. Para mais informações acesse o site http://www.atalaia.com.br ou entre em contato no Atendimento ao Cliente no (62) 4004-8860.
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