Somente em 2017, os remédios já ficaram, em média, 4,76% mais caros. Com reajustes acima da inflação, o custo destes produtos pesa cada vez mais sobre o orçamento doméstico e prejudica quem depende de medicamento contínuo e não pode custear as despesas.
Pensando nisso, a PROTESTE, Associação de Consumidores, reuniu dicas destinadas a pessoas que querem poupar durante a ida à farmácia. A associação chegou à conclusão que os preços costumam ser mais atraentes em farmácias pertencentes a uma grande rede, se comparados aos das pequenas farmácias.
Para conseguir desconto, o consumidor pode pesquisar preços e informar ao farmacêutico que em outro estabelecimento o produto está custando mais barato. Como a farmácia quer conquistar e fidelizar o cliente, há estratégias para conceder o desconto cobrindo o preço da concorrência.
Outra forma de poupar é pedir ao médico que, na receita, seja colocado o princípio ativo do remédio, e não o nome comercial. Levar a receita com o princípio ativo, facilita para que o farmacêutico, ou o atendente, ofereça opções fabricadas por diversos laboratórios, e, consequentemente, com valores variados. A diferença de preço de um remédio com o mesmo princípio ativo fabricado por laboratórios distintos chega a variar de 10% a 15%.
É possível, também, encontrar farmácias que disponibilizam desconto aos clientes mediante o cadastro fornecendo CPF e o CRM do médico. Esta opção é boa para produtos de uso contínuo.
Existe ainda o programa Farmácia Popular, que oferece remédios com preços até 90% mais baixos. Vale destacar que não é necessário comprovar renda ou ter utilizado o Sistema Único de Saúde (SUS) para recorrer ao programa. Basta ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita médica e um documento com foto.
O Ministério da Saúde disponibiliza remédios gratuitos para diversas doenças nas unidades básicas de saúde (UBS). Nesse caso, também só é necessário apresentar documento e receita médica para retirá-los.
Website: http://www.proteste.org.br