
O Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis) e a Associação Nacional das Empresas Transitárias, Agentes de Carga Aérea, Comissárias de Despachos e Operadores Intermodais (ACTC) estão preocupados com o fluxo burocrático das importações e exportações nos próximos meses, que, certamente, terão queda brutal.
A preocupação se relaciona ao comunicado público distribuído pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita do Brasil (Sindifisco Nacional) e veiculado por diversos órgãos da imprensa escrita, televisiva e radiofônica. O documento aborda a paralisação das atividades dos auditores da Aduana Brasileira, de forma contínua, por 30 dias.
Segundo Luiz Ramos, presidente do Sindicomis e da ACTC, “não existe o menor espaço, dentro da atual conjuntura que toda a nação brasileira atravessa, para uma medida como esta”.
As entidades presididas por Ramos defendem a tese de que a aduana deve ser transferida da esfera do Ministério da Fazenda para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
“Estamos vivenciando o pior momento histórico da política do nosso comércio externo”, define Ramos. “Acreditamos no trabalho honesto e competente de parte do funcionalismo público organizado. Porém, é notório que não há necessidade do uso de instrumento que prejudique ostensivamente as instituições, a economia e a carga tributária, trazendo a insegurança jurídica e o aumento do chamado custo Brasil, esquecendo-se de proteger o princípio da autonomia da economia brasileira e do abastecimento da população”, finaliza.
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