Acervo da sede do Governo do Estado de SP apresenta algumas das principais peças da coleção da arte moderna brasileira.
As visitas gratuitas são realizadas de terça-feira a domingo, das 10h às 16h (de hora em hora), com permanência até 17h. É recomendado chegar com antecedência de 15 minutos do horário, para a apresentação de documento oficial com foto e o preenchimento do cadastro de visitante.
A entrada é gratuita e todos os passeios são acompanhados por educadores. O telefone para informações é (11) 2193-8282. Para que o visitante possa conhecer esse patrimônio público, estão reunidas, no andar térreo, algumas das mais significativas peças da coleção de arte moderna brasileira, de valor imenso para a História da Arte.
Além disso, a ida ao Palácio dos Bandeirantes oferece ao frequentador uma experiência que congrega a história da arte e a história social e política brasileira, com destaque para o Estado de São Paulo.
Rotas
O percurso de visitação explora quatros rotas da produção artística do período, com destaque para o contexto artístico-cultural paulista antes mesmo antes da chegada das vanguardas modernas até a década de 1970, representada por algumas obras mais tardias.
A primeira procura mostrar, por meio de pinturas conhecidas como “acadêmicas”, o choque cultural entre o ambiente ultraconservador que a cidade ainda vivia antes da década de 1920 e o novo modo de pensar da sociedade com a revolução das artes plásticas.
Na segunda, estão expostas obras da década de 1920 que evidenciam as novas técnicas e formas de expressão dos modernistas dos primeiros anos, tendo como ponto de referência a Semana de Arte Moderna, de 1922, no Theatro Municipal de São Paulo.
Já a terceira apresenta a produção artística das gerações de 1930 e 1940, com destaque para a presença de artistas imigrantes, ou descendentes de imigrantes, e de outros que se organizaram em grupos na capital paulista, como o Grupo Santa Helena.
A quarta rota do percurso traz um debate sobre as artes plásticas, no contexto da modernidade nos anos 1950: naquele período, ser moderno era expressar-se de forma abstrata, e não mais figurativa.