A complexidade de navegação pode pôr em xeque todo o trabalho da criação do site.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 63% dos brasileiros têm acesso à internet em casa. Sendo assim, os números mostram que mais da metade da população navega diversos sites. E, por questão de lógica, quanto mais facilidade o site demonstra ter, melhor, benéfico e mais produtivo ele se torna, impulsionando vendas e, consequentemente, lucro para o empreendimento.
O corre-corre do dia a dia, o sedentarismo e praticidade falam alto na hora de realizar compras. Aliás, em meio ao mundo tecnológico, não poderia ser diferente: quanto mais o tempo se passa, e-commerces — lojas que vendem produtos por telefone e internet — fazem ainda mais sucesso.
A complexidade de navegação pode pôr em xeque todo o trabalho da criação do site, afinal, considerando que o Brasil é um país ainda em desenvolvimento, há diversos perfis na mesma caixinha de “público-alvo”, são eles: pessoas que não têm a prática em utilizar equipamentos eletrônicos, pessoas de idades avançadas e, também, aqueles que possuem baixa escolaridade. Se a página não cumprir com as necessidades da empresa e de seus consumidores, pode haver frustrações de usuário/site ou usuário/usuário — como: “não sou tão bom com computadores”, “sempre erro”, “não entendo o que está escrito”, “não tenho capacidade de comprar pela internet, tenho medo de fazer besteira”. Será que esse público não é relevante?
Acredita-se que metade dos clientes potenciais sofre com a inexperiência de realizar tarefas online. Como resultado, as experiências ruins tomam espaço. Um layout carregado, site com ícones “escondidos”, cores desfavoráveis, a complicação de navegar e a demora para carregar as páginas da loja, são pontos que corroboram com o desencantamento dos clientes.
Aquela frase “a primeira impressão é a que fica” tem peso total, principalmente quando o assunto é satisfação. Por essa e outras razões, as interfaces completas e simples, a plena compreensão do público-alvo e a percepção das dificuldades que podem surgir no decorrer da experiência do usuário com o site, são quesitos que devem ser considerados à risca.
Less is more! Poucos cliques, informações claras, sites “limpos” e interativos podem agregar valor e ótimos resultados para as empresas de pequeno, médio ou grande porte. E, em suma, a usabilidade é sinônimo de facilidade de uso.
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