A exposição permanente recebeu o nome de “Sobre Vivências – Os Últimos Anos do Carandiru” e faz parte do acervo disponibilizado pela fotógrafa Maureen Bisilliat, que realizou projetos com a população carcerária entre as décadas de 1980 e 1990.
“O Centro Paula Souza tem muito orgulho de fazer parte da trajetória de transformação do Carandiru. O trabalho dos alunos e dos professores na criação deste espaço servirá de modelo para outras iniciativas nacionais e internacionais voltadas à preservação da memória”, afirma a diretora-superintendente do CPS, Laura Laganá.
De acordo com a coordenadora do curso de Museologia da Etec Parque da Juventude, Cecilia Machado, responsável pela organização do espaço, as principais atrações do acervo são as soluções encontradas pelos internos para enfrentar as dificuldades do dia a dia. “Além de remontar o cenário onde viviam os presos, o local apresenta uma série de objetos criados por eles, mostrando a expressão artística e a criatividade dos detentos diante das limitações prisionais”, explica.
Financiado com recursos do Programa de Ação Cultural (Proac), o Espaço Memória Carandiru é resultado de uma parceria entre o Centro Paula Souza, o Museu da Casa Brasileira e a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. O local é aberto à comunidade.
As visitas são gratuitas e mediadas por alunos do curso técnico de Museologia. Interessados devem fazer agendamento prévio por e-mail.
Veja mais informações no site etecparquedajuventude.com.br/memoria.