O mercado de startups está em evidência e atrai diversos perfis de empreendedores, principalmente pro mercado digital. Mercado este, que vem crescendo ano a ano. Segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), a previsão de crescimento do ecommerce para 2018 é de 15%, representando mais de 69 bilhões de Reais.
Para fomentar ainda mais o empreendedorismo no Brasil, devemos levar em consideração o crescimento previsto da economia de 3,5% a 4% neste ano, conforme declaração de Henrique Meirelles, ministro da Fazenda.
De olho nesta oportunidade, a Revista Performance Digital, conversou com Liliane Caldas, diretora da ComSchool, uma escola especializada em cursos de marketing digital, e-commerce e redes sociais, para pegar dicas para quem quer abrir seu negócio online. Acompanhe o que ela recomendou para quem quer entrar no mundo das startups:
Valide sua ideia: é comum acharmos que nossa ideia é perfeita. Pesquise para ver se já não existe algo parecido, ou seja, se já não “roubaram sua ideia”. Por outro lado, não desista se já houver concorrentes. Quando o Facebook nasceu, já existiam dezenas de redes sociais. Quando o Google nasceu, centenas de buscadores já estavam consolidados.
Estude o modelo de negócio: como seu negócio gerará lucros? Receita com publicidade é um conceito antigo. Procure modelos baseados em assinaturas, micropagamentos ou comissão por intermediação, por exemplo. São os casos de Netflix, Kindle e Uber, por exemplo.
Escolha o sócio certo: sócios são bons pois dividem os riscos e as responsabilidades. Nada de chamar o melhor amigo só porque ele é “gente boa”. Sócios tem que ter perfis complementares. Pessoas com perfis tecnológicos, comerciais e financeiros são muito importantes numa sociedade. Se você tem perfil tecnológico, busque um sócio comercial, por exemplo.
Faça o Canvas: um plano de negócios ajuda a enxergar os detalhes e oportunidades de sua ideia e quais serão os pontos-chave de sucesso, parceiros estratégicos etc. Não precisa gastar meses fazendo planilhas e redigindo um plano de negócios que ninguém vai ler mesmo.
Crie o pitch: é o resumo de sua empresa, o que ela faz e como ganha dinheiro. Criar um pitch de venda é fundamental para convencer investidores de que seu negócio é bom. Dizem que o bom pitch deve ser possível de ser falado no tempo necessário para subir de elevador do primeiro ao 18º andar.
Tire a ideia do papel: dificilmente os investidores colocam dinheiro em sonhos e pedaços de papéis. Para captar investimento você deve ter algo já em andamento. Também não adianta demorar anos para fazer a coisa acontecer, as “ideias estão no ar”, logo alguém vai fazer o que você está pensando.
Desenvolva o MVP: é a sigla para Mínimo Valor Proposto, ou seja, o protótipo do seu projeto. Quanto mais você esperar para colocar no ar o projeto completo, menor a chance de a coisa acontecer e mais caro vai ficar. Comece testando o conceito, com um sistema mais simples e barato e vá melhorando aos poucos, lançando novas versões.
Engorde o porquinho: nada de sair correndo atrás de investidores depois que seu MVP estiver no ar. Procure aumentar a base de clientes, gerar um fluxo de caixa positivo. Quanto mais maduro estiver seu projeto, mais será valorizado pelos investidores.
Contrate as pessoas certas: tem gente que nasceu para trabalhar em empresa grande. É gente burocrática, “cara crachá”, que só consegue fazer uma coisa de cada vez. Chega às 9h em ponto e vai embora às 18h01. Fuja delas. Startups precisam de gente ambiciosa, comprometida, sonhadora, multitarefa, que não tem vergonha de servir café.
Aprenda a vender: não importa se você é de tecnologia ou finanças, se quer ter sucesso numa startup deve saber vender, atrair clientes, negociar e fazer parcerias ganha-ganha. Não caia na ilusão de que basta ter um site e todo mundo vai comprar. Existe um forte trabalho de vendas off-line que deve ser feito para você destacar seu negócio no meio de milhões de outros.
Ainda segundo Liliane Caldas, mesmo em época de crise, o mercado de startups vem crescendo, pois muita gente que ficou desempregada, procurou empreender no mercado digital. “Os custos de abrir uma startup na área digital são muito pequenos, se comparados com os custos de uma empresa no mundo físico. Além disso, já é possível criar aplicativos mobile e programas de computador, sem precisar saber programar, o que ajuda muito na hora de criar o protótipo, complementa”, conclui.
Se você pensa em tirar a ideia do papel e abrir sua startup, conheça os mais de 170 cursos que a ComSchool oferece: ligue para 11.4766-9000 ou pelo site https://www.comschool.com.br.
Website: http://www.comschool.com.br
