A era do cabide de empregos acabou, não busque mais um emprego fiel, a era da estabilidade profissional se foi e junto com o fim desta chegou um novo entendimento de busca por salários e remuneração, esta nova fase limita-se a simples troca de trabalho por dinheiro, aquele sentimento de que o emprego lhe trará segurança e estabilidade não existe mais, estamos na época da busca pela empregabilidade, ou seja, chegamos em uma fase onde a palavra segurança profissional se transformou na sua capacidade de gerar trabalho e renda, o profissional de hoje precisa se adaptar as novas tendências, se desamarrar das ainda muito ultrapassadas regras da CLT e começar a vender-se como produto no mercado, começar a empresariar suas habilidades profissionais.
Uma dica muito importante que deixo é: entenda de uma vez por todas, o emprego não é seu, é do empregador! Você pode até vender o seu trabalho a quem de fato detém do emprego que é o empregador, portanto não coloque seu futuro nas mãos de terceiros, mantenha as rédeas do seu amanhã sobre seu controle, não crie com ninguém uma relação de dependência, cuide de sua empregabilidade para que quando possa ser desligado de sua empresa não precise caçar um emprego, mantenha a sua empregabilidade alta sempre para quando chegar este momento o emprego possa caçar você, não delegue ao seu empregador a responsabilidade de seu aperfeiçoamento profissional, a maior parte dos executivos que me contratam colocam a culpa disso nas suas antigas empresas alegando que estas não tinham uma boa política de desenvolvimento, e eu sempre lhes pergunto: “De quem é a responsabilidade de manter a sua empregabilidade alta?” Estes acabam como aves criadas em cativeiro que após anos não sabem mais voar e isso retarda a colheita de novos resultados requerendo um trabalho ainda maior em cima destes.
Em 2018 será necessário entender também que estar atualizado quanto a novas tendências e novas ferramentas não são mais diferenciais competitivos e sim passou a ser pré-requisito fundamental para sobrevivência profissional do indivíduo, eu lembro da época onde eu recebia por correio currículos impressos, depois passamos a receber tudo por e-mail, depois começamos a usar os sites que armazenavam os currículos recebidos sem precisar encher nossas caixas de entrada, agora estamos na fase do LinkedIn, e amanhã? O profissional que não acompanhar essas mudanças não estará pronto para o mercado de amanhã, eu acredito muito que em breve e em um futuro próximo estaremos vendendo nossos dias e horas de trabalho, ou vendendo soluções e não mais caçando emprego e postos de trabalho, hoje não é nada incomum receber na Ricci RH executivos e profissionais que não conhecem se quer a diferença entre uma empresa de assessoria de carreira que dá apoio a recolocação da pessoa física no mercado, maximizando sua empregabilidade e empresas de recrutamento e seleção / agências de emprego as quais trabalham exclusivamente para pessoa jurídica no intuito de auxiliar com o fechamento de um posto específico de trabalho a qual foi contratada, precisamos acordar e aceitar as mudanças impostas pelos novos tempos ou seremos engolidos pelo futuro.