O poder da prece: Uma avaliação científica

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O poder da prece: Uma avaliação científica
SB post

O Poder da Prece: Uma Avaliação Científica é um post que pretende mostrar que na ciência já há lugar para a prece e vice-versa.

Extraído do Livro: O Reencontro com a Alma do Dr. Larry Dossey
Editora Pensamento, São Paulo
O Poder da Prece – Introdução

A maioria das pessoas acredita que na ciência não há lugar para a prece.

Talvez essa ideia seja remanescente de uns três séculos atrás, quando a “ação a distância” foi condenada pelas melhores mentes.

Galileu qualificou as concepções de Johannes Kepler sobre a gravidade como “os delírios de um louco”, quando este propôs que forças invisíveis da Lua, atuando através de distâncias gigantescas, fossem a causa das marés na Terra.

Obviamente, a ciência moderna tomou o partido de Kepler, aceitando a gravitação como uma ação a distância.

Estudo Controlado

O Poder da Prece – Estudo Controlado

Mas não temos sido tão generosos em relação à oração.

Todavia, naquele que talvez seja o estudo mais rigorosamente controlado já levado a cabo sobre os efeitos da prece, o cardiologista Randolf Byrd, um ex-professor da Universidade da Califórnia, mostrou que a oração funciona, e que pode ser uma força poderosa de cura.

Ele considerou seu estudo “uma avaliação científica do que Deus está fazendo”.

Depois de muito rezar, afirmou, “ veio-me a ideia do que fazer.”

Durante os dez meses que durou a pesquisa, um computador distribuiu 393 pacientes admitidos à unidade de tratamento coronário do Hospital Geral de São Francisco em dois grupos: o primeiro, de 192 pacientes, foi lembrado nas preces feitas por vários grupos domiciliares de oração, enquanto o segundo, de 201 pacientes, não foi contemplado com orações.

O estudo foi elaborado segundo os critérios mais rigorosos utilizados em pesquisas clínicas na medicina: foi concebido como um experimento prospectivo, no qual pacientes, enfermeiras e médicos não sabiam a qual grupo pertencia cada um dos pacientes.

Byrd recrutou grupos católicos e protestantes de todo o país para rezar pelos integrantes do grupo designado.

Os grupos de reza receberam o nome dos pacientes, alguma informação sobre seu estado clínico e foram solicitados a orarem todos os dias, embora nenhuma instrução fosse dada sobre como deveriam fazê-lo.

Byrd explicou que “cada pessoa rezava por muitos pacientes diferentes, mas cada paciente tinha entre cinco e sete pessoas orando por ele ou por ela”.

Os Resultados

O Poder da Prece – Os Resultados

Os resultados foram surpreendentes.

Os pacientes lembrados em orações diferiam notadamente dos outros em vários aspectos:

A probabilidade de precisarem de antibióticos era cinco vezes menor do que aqueles não contemplados com as preces (três pacientes no primeiro grupo contra dezesseis no segundo).
A probabilidade de desenvolverem edema pulmonar, estado clínico em que os pulmões se enchem de líquido devido à incapacidade do coração em bombear apropriadamente, era três vezes menor (seis pacientes contra dezoito).
Nenhum dos pacientes do grupo submetido à prece precisou de intubação endotraqueal (em que uma via artificial é inserida na garganta e presa a um ventilador mecânico), enquanto doze indivíduos do grupo não contemplado necessitaram de suporte ventilatório mecânico.
Morreram menos pacientes do grupo lembrado em preces (embora a diferença aqui não tenha sido estatisticamente significativa).
Se a técnica pesquisada tivesse sido uma nova droga ou procedimento cirúrgico, certamente teria sido anunciada como um tipo de “avanço”.

Mesmo assim, qualquer um pode entender as notáveis implicações deste estudo. Até os mais céticos parecem concordar com a importância das descobertas de Byrd.

O Dr. William Nolan, que escreveu um livro atacando a cura pela fé, afirmou: “Parece que este estudo resistirá a um exame minucioso… talvez nós, médicos, devamos reescrever em nossas receitas: rezar três vezes por dia! Se isso funcionar, ótimo.”

As Lições da Pesquisa

Que lições essa pesquisa guarda para nós que procuramos entender a mente e seu papel na medicina? (…) esta pesquisa rigorosa sugere que algo na mente permite que ela intervenha no curso de acontecimentos distantes, como o desenvolvimento do estado clínico de pacientes numa unidade de tratamento coronário a centenas ou milhares de quilômetros de distância.

Nesse estudo, o grau de separação espacial aparentemente não fez diferença: Byrd não constatou que grupos de reza situados próximos ao hospital fossem mais eficientes do que aqueles localizados a centenas de quilômetros dali.

Imediatamente, isto sugere não haver nenhuma “energia”, conforme esse termo é entendido pela ciência moderna envolvida na prece.

A potência de forças energéticas – por exemplo, a intensidade de um sinal de rádio ou de um raio de luz – diminui rapidamente à proporção que aumenta a distância.

Se houve algum tipo de energia mental ligada à prece, as pessoas que oravam em São Francisco, onde está localizado o hospital, teriam obtido melhores resultados do que aquelas, igualmente habilitadas, que oravam em Nova York ou Miami, já que a energia, percorrendo uma distância menor, chegaria, portanto, mais forte. Mas tais correlações não foram encontradas.

Isso sugere que os efeitos da prece não se comportam como as formas ordinárias de energia: que não há nenhum “sinal” envolvido quando a mente se comunica com outra mente ou corpo a uma certa distância.

Logo, quando a mente atua – no caso, por meio da prece – a distância não se constitui num fator operante.

E, se não é, torna-se inadequado pensar na mente daqueles que rezam como “indo” a algum lugar.

Algo de Divino em Nós

Apesar de muitos pensarem que estão ”enviando” suas preces através do espaço para o doente, ou que as transmitem para o Todo-poderoso e este as devolve ao enfermo (Deus como satélite de comunicações).

Isto não significa que Deus não esteja envolvido, mas apenas que a distância não é um fator operante.

E todas as grandes religiões teísticas concordam com este fato: elas nunca confinaram Deus a um lugar específico.

Ele está em toda parte.

Ele transcende o confinamento e a localização espacial.

Ele é não-localizado, um atributo partilhado pela nossa mente.

DICA DE FILME

Alguns dias atrás, assisti ao filme SUPERAÇÂO – O MILAGRE DA FÉ, indicado ao Oscar de melhor canção original pela música “I’m Standing With You”, de autoria de Diane Warren.

O filme é baseado em fatos reais.

O diretor é Roxann Dawson.

Chrissy Metz, Mike Colter, Tophen Grace, Dennis Haysbert, Josh Lucas, Marcel Ruiz são alguns dos atores.

A indicação desse filme tem tudo a ver com este post.

Dois são os fatores a destacar:

O primeiro, é a fé inabalável da mãe de John Smith, acreditando o tempo todo na cura de seu filho.

O segundo, mais identificado com este post, diz respeito ao poder da oração.

Fato demonstrado durante todo o filme. Principalmente em seu final.

Fica a dica.

Assim, podemos dizer sem hesitar que há algo de divino em nós

Astrologia, assuntos interessantes, você encontra aqui.

Por outro lado, minhas coletâneas estão aqui.

Agora, sobre o livro “O Reencontro com a Alma” você o encontra aqui.

Este texto foi desenvolvido pelo Blog Wilson Rosa.

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