Qualquer forma de ensino requer um planejamento, métodos e ferramentas que permitam aos alunos aplicarem teoria de forma prática em seu ambiente de trabalho. Estes conceitos, apesar de muito discutidos por educadores de todas as áreas, ainda são aplicados com dificuldade em ambientes convencionais de ensino, como as Universidades, por exemplo.
Na área de Fisioterapia, durante a graduação, os alunos estudam apenas matérias básicas até a metade de seu curso e são impedidos pela própria legislação do Conselho Federal a praticar durante este período algo mais relacionado a clínica, como programas de avaliação e tratamento. Os estágios supervisionados são cursados apenas no final da graduação e por muitas vezes supervisionado por professores de excelente nível teórico acadêmico, mas com pouca experiência prática pessoal de atendimentos.
As próprias avaliações Universitárias no Brasil, como o ENADE, não levam em consideração o desempenho prático de um recém-formado em Fisioterapia.
Por um lado os professores dos estágios deveriam ter mais experiência em trabalhos clínicos, entretanto profissionais clínicos deveriam se envolver mais com atualizações e estudos acadêmicos, para poder aprimorar seus métodos. Aparentemente a dicotomia criada entre a teoria e prática parece ser o grande desafio a ser superado para um ensino de excelência.
Esta lacuna de mercado foi a grande fonte de inspiração para fisioterapeutas empreendedores, que mesmo fora do meio acadêmico tradicional assumiram a liderança de equipes conceituadas em suas áreas de atuação, para ensinar alunos e profissionais através de cursos de extensão profissional.
Destaque na área de Osteopatia, a EBRAFIM (Escola Brasileira de Fisioterapia Manipulativa), desenvolve ações em parceria com outras Instituições de atendimento, ensino e pesquisa como instrumento de qualificação de seus alunos para o mercado de trabalho.
Em conjunto com a clínica CEFIS (Centro de Fisioterapia e Saúde), de São José do Rio Preto/SP, são realizados estágios periódicos supervisionados por professores com larga experiência de atendimento em consultórios de Osteopatia. Outras ações semelhantes, em parceria com a empresa QualyCursos de Natal/RN, já foram desenvolvidas em sua sede e em um quartel da polícia militar.
Outro ponto de destaque é o trabalho em conjunto com o CEFIS em atividades de pesquisa, unindo a competência de fisioterapeutas mestres e doutores com um ambiente de excelência em atendimento. Para o planejamento de 2018 serão realizadas pesquisas de Osteopatia em doenças ortopédicas de ombro e o impacto das cicatrizes cirúrgicas no sistema musculoesquelético.
A pesquisa fortalece tanto o trabalho de ensino, que professores da escola foram convidados recentemente para compor a comissão científica de uma edição suplementar do periódico Fisioterapia Brasil, na área de Osteopatia.
Ensino, pesquisa e extensão como tripé de uma formação de qualidade (www.ebrafim.com).
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