Nosso desejo é que o Aedes do Bem™ tenha oportunidade de combater o Aedes aegypti selvagem em qualquer lugar do país, e estamos agora mostrando como fazer isso
A demanda pelo mosquito geneticamente modificado que combate o Aedes aegypti pode agora também ser suprida por unidades de produção móveis. A abordagem inovadora adotada pela Oxitec, empresa que desenvolveu o Aedes do Bem™, dá mais agilidade à implementação de seus projetos para combater o transmissor de dengue, Zika, chikungunya e febre amarela urbana.
Montadas em conjuntos de contêineres capazes de produzir pelo menos 2 milhões de mosquitos geneticamente modificados por semana, as novas unidades podem proteger uma população de 20 mil pessoas.
A primeira unidade móvel desenvolvida pela Oxitec já está funcionando em Juiz de Fora (MG), e usa ovos produzidos pela fábrica da Oxitec em Piracicaba (SP). Na instalação avançada, os mosquitos machos se desenvolvem até o estágio adulto, depois são encaminhados para liberação.
A liberação de mosquitos produzidos nas unidades móveis é feita por vans que percorrem pontos de liberação georreferenciados. O método é o mesmo aplicado em Piracicaba, onde os bairros que receberam a tecnologia tiveram reduções da ordem de 80% nas populações de Aedes aegypti.
Eficiência em escala
“Agora, numa estrutura de três ou quatro contêineres, nós replicamos o processo que a Oxitec tem em sua fábrica de Piracicaba”, diz a entomologista Karla Tepedino, gerente de produção e distribuição da Oxitec. “Os ovos de Aedes do Bem™ continuam sendo produzidos em Piracicaba, onde temos espaço para uma grande colônia de mosquitos.”
Uma unidade móvel de produção, que requer apenas dois caminhões para ser transportada, pode entrar em operação em poucos dias após a entrega.
“A única infraestrutura necessária é eletricidade e água para criar os mosquitos”, diz Karla. “Outra vantagem é que a unidade móvel torna mais fácil adequar a produção à demanda. Uma área infestada que precise de duas unidades para ser protegida, por exemplo, depois de algum tempo vai ter sua população de mosquitos selvagens reduzida, e poderá ser atendida por uma só unidade.”
“A criação das unidades móveis de produção é fruto do investimento continuado da Oxitec em inovação, um valor que está no âmago da empresa”, diz Jorge Espanha, diretor-geral da Oxitec do Brasil. “Nosso desejo é que o Aedes do Bem™ tenha oportunidade de combater o Aedes aegypti selvagem em qualquer lugar do país, e estamos agora mostrando como fazer isso.”
Como funciona o Aedes do Bem™
A Oxitec tem trabalhado no controle do Aedes aegypti há mais de uma década. É pioneira no uso de um método biológico para suprimir populações selvagens desta perigosa espécie de mosquito mediante a liberação do Aedes do Bem™, machos que não picam e não transmitem doenças. Ao serem liberados, esses machos buscam e copulam com fêmeas selvagens do Aedes aegypti e seus descendentes herdam um gene autolimitante que faz com que morram antes de se tornarem adultos funcionais. Os descendentes do Aedes do Bem™ também herdam um marcador fluorescente que permite que eles sejam identificados em laboratório. Isso permite um nível de rastreamento e medição de impacto sem precedentes, levando a um acurado monitoramento e avaliação da eficácia durante todo o programa de uso do Aedes do Bem™.
Diferentemente de outras abordagens, o Aedes do Bem™ não deixa pegada ecológica. O Aedes do Bem™ liberado no ambiente e seus descendentes morrem, portanto não persistem no ecossistema.
Sobre a Oxitec
A Oxitec é pioneira no uso de engenharia genética para controle de vetores e pragas que disseminam doenças e destroem culturas agrícolas. Foi fundada em 2002 como uma “spinout” da Universidade de Oxford (Inglaterra). A Oxitec é uma subsidiária da Intrexon Corporation (NYSE: XON), empresa que utiliza biologia para ajudar resolver alguns dos maiores problemas mundiais.
Website: http://www.oxitec.com.br
