Centro Budista Khadro Ling – Templo Budista Tibetano em Três Coroas

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SB post

Oii, gentee!!!

Quem sobe a Serra Gaúcha, muitas vezes se limita a conhecer a famosa dupla “Gramado/Canela” e esquece algumas cidadezinhas ali perto, caso da cidade de Três Coroas e seu belo templo budista.

O município de Três Coroas está localizado no Vale do Paranhana e seu nome foi escolhido por conta de um imponente pinheiro de três copas ou coroas, mas antes fincar neste nome, passou por outros (Linha dos Últimos Alemães, Vale ou Colônia de Santa Maria de Cima e Santa Maria do Mundo Novo e Mundo Novo).

Focando o post de hoje (prometemos falar de Três Coroas em um outro post) no Centro Budista Khadro Ling, localizado no alto das montanhas da Estrada de Águas Brancas.

Mesmo quem não seja adepto da religião e cultura tibetana vai se admirar e apreciar todo o Centro construído em 1995 sob o comando do mestre tibetano Chagdud Tulku Rinpoche, vale dizer, o maior Centro budista da América do Sul e há ainda a réplica do templo celestial de Zangdog Palri (Gloriosa Montanha Cor de Cobre) em Kogpo, no Tibete.

Ao chegar já nos deparamos com o suntuoso Templo Budista vermelho, a ideia ao construí-lo foi: estar pairando sobre as nuvens (!!!).

A arquitetura e todos os detalhes são impressionantes, são cores vibrantes, bandeiras, estátuas, rodas de oração, stupas (ou estupas) e a réplica de uma Terra Pura – estão abertos à visitação pública.

As bandeiras são dispostas em formato de roda, nelas há escritos, a religião crê que o vento leva os mantras para longe. As estátuas têm motivos tibetanos e representam as entidades aclamadas pelos budistas, e as rodas de oração estão em dois lugares do Centro, logo na entrada e na Casa de Rodas de Oração, em nenhum um momento elas deixam de rodar, é, jovem, 24 horas rodando sem parar e ainda emitem um som de sino enquanto giram, tudo isso é para emanar bençãos (amém!!!). Por fim, há as oito stupas, que representam a mente iluminada de Sidarta Gautama Buda.

No Centro budista ainda visualizamos retiros, cerimonias budistas e a comunidade de moradores e praticantes budistas, são eles os responsáveis por toda a manutenção e dependências das atividades desenvolvidas no Centro, tudo de forma voluntária.

Passando o templo vermelho Khadro Ling e um belo jardim notamos outro edifício religioso de origem budista, o famoso Zangdog Palri, possui o mesmo objetivo espiritual do original em Kogpo, difundir a cultura tibetana, símbolos e valores universais como a não violência e a clareza interior. Zangdog Palri é a Terra Pura de Padmasambava, “trocando em miúdos”, é ambiente excepcional surgido da mente iluminada.

A riqueza dos detalhes na arquitetura, da junção das cores vibrantes em tão perfeita harmonia reflete o propósito da Terra Pura: inspirar aqueles que visitam o templo a ressaltar sua própria riqueza de potencial interior, assim teremos um ambiente puro e semelhante a uma jóia, assim como é o templo Zangdog Palri. Bem dizia o mestre budista Dzongsar Khyentse Rinpoche: “a essência de Padmasambava é a mesma essência de nossa mente e coração”.

Como todo e qualquer templo religioso, devemos respeitar as limitações de vestimentas, a crença alheia, os espaços, os animais, os visitantes, espaços que podem ou não serem fotografados, a prática da fé e rituais, o silêncio e a paz do local.

Namastê!!

Gostaram?? Deixe nos comentários sua opinião sobre o post, vamos adorar saber!!

E não esqueça de “amar” o post ????

P.s.: As fotos são arquivo pessoal!

 

Beijos, Essayra RaisaSisters In Travel
Conteúdo fornecido pelo Blog Sisters In Travel
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