Pesquisas concluem que o brasileiro é o povo mais ansioso de todo o globo. Diante do cenário, técnicas não invasivas de tratamento tornam-se opção
Em 2019 a OMS, Organização Mundial da Saúde, declarou que o povo mais ansioso é o brasileiro. Diante da crise causada pela COVID-19, o cenário se agravou: de acordo com dados disponibilizados pela UERJ, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em apenas um mês, entre março e abril de 2020, o número de ansiosos dobrou. O estudo também apontou crescimento de 90% na ocorrência de quadros depressivos.
Já a UFRGS, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mostrou que entre maio e julho de 2020, 80% da população ficou ansiosa. Ou seja, aqueles que já conviviam com os sintomas, notaram agravamento. Aqueles que não tinham, sentiram pela primeira vez.
Tratamentos
Em face dos problemas relacionados à saúde mental, o acompanhamento especializado torna-se essencial. Este, em grande parte dos casos, conta com o apoio de um psicólogo ou psiquiatra. Ainda assim, tratamentos complementares não invasivos também podem ser experimentados.
Um estudo realizado pelo “Newcastle General Hospital”, na Inglaterra, propôs o uso de bonecas reborn em uma casa de idosos. Na “Ashcroft Care Home”, os pacientes experimentaram dosagens de medicamentos psicotrópicos reduzidos ou suspensos devido à terapia complementar, por exemplo.
Ainda assim, sua aplicação também pode ser feita em outras situações. De acordo com dados disponibilizados pela Revista Crescer, a terapia com bonecas pode apoiar o bem-estar emocional em pacientes com demência, além de oferecer a amenização de sintomas da depressão e ansiedade.
Em alguns casos, mulheres que colecionam bonecas perderam seus bebês ou sofreram de repetidos abortos espontâneos e por isso sofreram de dores físicas e emocionais, como aponta uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pela ABC News. Uma colecionadora de bebês reborn residente na Flórida contou para a rede de TV que a sua paixão pelas bonecas começou porque não podia ter filhos e nem condições financeiras de adotar um.
Além do público infantil
Ana Sato, sócia-fundadora da UniDoll, diz que desde o início a marca percebeu que seu público-alvo estava para além do infantil. “Hoje sabemos da utilização das bonecas para fins terapêuticos. Ainda assim, existem muitos colecionadores que as adquirem”, diz. Ana finaliza dizendo que “é interessante que o público das bonecas reborn seja bastante diverso, ainda acredito que ainda haja muito espaço para crescer.”
Ainda citando a Revista Crescer, foi possível constatar que as bonecas reborn são queridas pelos adultos em todo o mundo – e, de acordo com dados disponibilizados pelo Facebook, no Brasil, o grupo na rede social alcança 1,3 milhão de participantes de todas as idades.
Bonecas reborn
As bonecas reborn são reconhecidas pela semelhança a um bebê de verdade, podem ser elaboradas com vinil ou silicone. São vendidas via e-commerce pela UniDoll e entregues em todo o Brasil, são importadas e cumprem todas as conformidades estabelecidas pelo Inmetro.
Para saber mais, basta acessar: www.unidoll.com.br
Website: http://www.unidoll.com.br