
É com muita satisfação que compartilhamos que a nossa Analista de Marketing, Bruna Couto, foi convidada a fazer uma entrevista para o Jornal do Síndico Ano XXV – Edição 297 – MARÇO/2021. Na entrevista, nossa Analista falou sobre:
- a importância das análises de potabilidade da água em condomínios;
- como ocorre os procedimentos de coleta;
- qual periodicidade realizar e;
- quais parâmetros recomendados ter no escopo de análises.
Qual a importância de realizar as análise de potabilidade da água em condomínios?
As análises ajudam a validar as possíveis oscilações da qualidade da água entregue pela concessionária de distribuição responsável. Também vão monitorar a qualidade da água advinda de poços artesianos e captar possíveis contaminantes do solo, como, por exemplo, os compostos BTEX (grupo de compostos formado pelos hidrocarbonetos: benzeno, tolueno, etil-benzeno e os xilenos), que podem advir de vazamentos de postos distribuidores de combustíveis próximos aos poços artesianos, que são prejudiciais à saúde humana.
Além disso, vão verificar a presença de bactérias potencialmente patogênicas e outros componentes químicos nocivos. “A análise da água é o primeiro passo para medidas corretivas e garante que a água é segura para consumo”, conclui Bruna Couto.
Qual a frequência de análise de potabilidade da água em condomínios?
Segundo Bruna Couto, para grandes edificações como condomínios, recomenda-se a realização de um cronograma com análises semestrais contemplando pontos críticos de consumo, isto é, que, pela falta de higiene, possam representar riscos para os usuários.
Dentre esses pontos podemos citar o cavalete, caixa d’água, torneira de cozinha de pelo menos um dos moradores, e em caso de água proveniente de poços artesianos antes do sistema de tratamento e depois do sistema de tratamento.
Como é realizado o procedimento de coleta/amostragem?
O procedimento de coleta requer diversos cuidados para se evitar eventuais contaminações e perdas e, de tal forma, garantir a integridade da amostra a ser analisada.

Os técnicos devem estar devidamente paramentados com equipamentos de proteção individual (EPI’s) como jaleco, touca, luvas e máscaras, além de seguir rigorosos procedimentos de amostragem sanitizando a parte externa do ponto de coleta utilizando álcool 70% com uma gaze e deixar a água correr por cerca de 1 a 2 minutos. Para coletar a água de reservatórios, os técnicos utilizam um balde de inox estéril.
Além disso, quando uma coleta é realizada utilizamos diversos frascos, sendo que cada frasco é específico para um determinado tipo de análise. Estes devem estar limpos, estéreis e só poderão ser abertos no momento de sua utilização, pelo tempo necessário para seu preenchimento, devendo ser fechados imediatamente após a coleta. Além disso, análises como as de cloro livre e de pH devem ser realizadas no momento da coleta.
Após a coleta, as amostras devem ser acondicionadas adequadamente em caixa térmica, com uma quantidade de gelo adequada para manter as amostras refrigeradas para seu transporte e a temperatura deve ser mantida até o momento da análise da amostra.
A Microambiental gostaria de agradecer o convite das organizadoras do Jornal do Síndico por esta oportunidade e convidar a todos a ver a entrevista na integra.
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Texto extraído de Microambiental.