Dados divulgados neste ano pela B3, que opera a base de cadastro das restrições financeiras de automóveis, mostram que, em 2017, foram financiados 5,1 milhões de veículos novos e usados no Brasil, o que significa um aumento 9,7% em relação ao ano anterior, quando foram comprados 4,6 milhões de automóveis a credito.
Desse total de 5,1 milhões financiados no ano passado, 1,8 milhão foram de veículos zero quilômetro e 3,3 milhões de usados, sendo que o Crédito Direto ao Consumidor foi utilizado na compra de 4,3 milhões de unidades, cerca de 83,5% das operações. Os demais automóveis foram adquiridos através de consórcio (728 mil), leasing (47,8 mil) e o restante via outras linhas de crédito.
Este é o primeiro registro de crescimento do mercado de crédito de veículos desde 2010, o que aponta uma melhora na economia do país. É isto que o presidente Michel Temer defenderá no Fórum Econômico Mundial, que acontecerá em Davos, na Suíça, em 24 de janeiro.
Segundo Alexandre Parola, porta-voz da Presidência da República, que falou à imprensa no último dia 19, Temer apresentará na Suíça os resultados positivos da economia, tais como a redução da taxa básica de juros (Selic), que no ano passado ficou em 7%, e a baixa inflação no acumulado de janeiro a novembro (2,95%).
O otimismo em relação à economia do país somado ao aquecimento do mercado de financiamento e a maior liberação de recursos para o seguimento, que, de acordo com o Banco Central, girou em torno de R$ 91 bilhões em 2017, contrastam com os resultados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), que foi divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em 14 de janeiro.
A pesquisa aponta que a inadimplência atingiu 20,4% das famílias paulistanas em novembro de 2017, o maior índice desde maio de 2012, o que significa 792 mil famílias com alguma conta em atraso. No mesmo período analisado, o número de famílias de São Paulo que afirmaram ter algum tipo de dívida estava em 56,7%. Hoje, já são mais de dois milhões de famílias endividadas no Estado.
Se for levado em consideração que 14,2% dessas dívidas correspondem ao financiamento de veículo, é importante que o consumidor fique atento para não ter o veículo apreendido. “Esse alerta fica ainda mais relevante depois do endurecimento de algumas decisões judiciais, que têm feito com que automóveis sejam devolvidos mesmo em financiamentos quase quitados”, afirmou Leonardo Casellato, especialista da Novo Ideal Consultoria.
É considerado inadimplente e passível do processo de busca e apreensão de veículos o cliente que atrasar três parcelas do financiamento, mas, na prática, o processo de retomada pode ser iniciado após um dia de atraso. Por isso, ainda de acordo com o representante da Novo Ideal Consultoria, o consumidor precisa compreender se as taxas de juros do contrato de financiamento estão corretas e também se há alguma cobrança indevida
“É aí que entra a importância da revisão contratual realizada por um especialista. Não há dúvidas de que a revisão é uma ótima saída ao refinanciamento da dívida ou mesmo à entrega amigável do veículo, procedimentos muito comuns diante de toda a pressão que bancos e agentes financeiros fazem sobre quem está com o financiamento atrasado”, afirmou Casellato.
Por ser uma empresa com expertise na revisão de juros abusivos em contratos, a Novo Ideal Consultoria oferece as melhores soluções para auxiliar quem está com problemas no financiamento a evitar que o automóvel, comprado muitas vezes com tanta dificuldade, seja perdido.
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