Com a redução no número de ônibus, afetados pela greve dos caminhoneiros, a CPTM está circulando com frota completa em todas as linhas desde ontem, mesmo após o horário de pico.
E nesta sexta-feira (25), entrou em operação um novo trem na Linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiaí), na Estação da Luz. O trem da série 9.500, fabricado pela Hyundai-Rotem, é o 40º recebido pela CPTM, do lote de 65 comprados. Agora, a Linha 7-Rubi conta agora com 25 trens novos.
Na próxima segunda-feira (28), quando a Companhia completa 26 anos, será entregue mais um trem, também para a Linha 7-Rubi. A composição é da série 8.500, fabricada pela CAF, e somará 41 novos trens em operação do lote de 65 encomendados.
Assim, a CPTM dá continuidade ao processo de padronização da frota de todas as linhas, readequando as séries de trens de acordo com a necessidade operacional. O objetivo é oferecer trens modernos e com ar condicionado, proporcionando mais conforto aos usuários. A previsão é que outras 24 unidades entrem em operação gradativamente neste ano.
A Linha 7-Rubi é a maior da CPTM, com 60,5 quilômetros de extensão. O trecho com maior demanda vai de Luz a Francisco Morato, com cerca de 420 mil passageiros transportados por dia útil. Já entre Francisco Morato e Jundiaí, são cerca de 33 mil usuários por dia.
Os trens possuem salão contínuo de passageiros (passagem livre entre os carros), monitoramento com câmeras na parte externa e interna e são acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida ou deficiência (contam com sinalização visual para identificação de assentos preferenciais, mapa dinâmico e áudio, além de espaço para cadeirantes).
Também dispõem de monitores digitais internos com informações e interação das principais notícias sobre a prestação de serviços, além de reconhecimento eletrônico automático do maquinista por meio de biometria.
Ao longo dos próximos meses, os demais trens serão entregues e entrarão em operação, após a realização de testes que são feitos nos sistemas elétricos, mecânicos e de sinalização. Dependendo das necessidades de ajustes que surgirem e do tempo de solução por parte do fabricante, os testes podem ser prolongados.
As novas composições serão incorporadas para a renovação da frota de acordo com a necessidade operacional de cada linha.
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