A crise econômica pode ser “culpada” por uma demissão?

Motivos de demissão precisam ser reconhecidos por profissional que buscam desenvolvimeto

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O mercado de trabalho tem sofrido grandes mudanças no cenário atual da economia brasileira, o que se refletiu em uma queda de 20,8 mil postos de trabalho formais somente no ano de 2017, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Trabalho. No entanto, demissões e cortes não podem ser vistos somente dentro dessa perspectiva, já que existem uma série de fatores que influenciam a decisão de uma empresa em desligar efetivamente um funcionário de seu cargo.

Nesse cenário de instabilidade empregatícia, a dica é encontrar o maior número possível de diferenciais para aumentar a valorização do trabalhador e permanência no mercado. Isso significa que os profissionais, ao serem desligados, devem considerar duas frentes: competências e o mercado no qual está inserido.

A primeira se materializa nos diferenciais em relação aos concorrentes, enquanto a segunda diz respeito às exigências do mercado no qual o profissional está inserido e as características do cargo ou atividade que deseja conquistar. Há também de levar em consideração como contribuir para que se tenha resultados específicos e lucrativos aos olhos da empresa.

Capacitação Pessoal

Destacar-se frente a outros profissionais é uma das maiores necessidades de quem está no mercado de trabalho. A alta competitividade demanda profissionais cada vez mais especializados e qualificados, mas não se deve atribuir essa capacitação somente aos métodos mais tradicionais, como empregos anteriores e cursos formais. Na hora de entrar em um novo trabalho ou ser mais valorizado dentro da empresa que está empregado, o trabalhador deve pensar nas habilidades que seu emprego requer e na melhor maneira possível de demonstrá-lo.

“Analisar a composição da qualificação, tempo de experiências, segmentos econômicos vivenciados, níveis hierárquicos assumidos, cargos ocupados e porte de empresa são alguns elementos que não necessariamente aparecem no currículo, mas que representam estratégias para se ganhar empregabilidade e sustentabilidade na carreira, aponta Bruno Cunha, Headhunter e Master Coach de Carreira da Pontus Consultoria em RH (www.coachbrunocunha.com). O alinhamento destes fatores faz parte do gerenciamento da empregabilidade e da capacidade de manter-se ativo no mercado de trabalho.

Já não basta ter qualificação, registros e certificações. É interessante se alinhar ao cargo e atividade que deseja ocupar ou conquistar com maior profundidade. Uma pessoa que trabalha com logística, por exemplo, deve ter especialização na área, apresentando um conhecimento aprofundado na área de atuação. Isso demonstra assertividade e foco na carreira, uma vez que é algo que vai ser recurso no momento de atuação do profissional e essencial para o cargo desempenhado.

“Quantos profissionais investem em qualificação sem estabelecer previamente os critérios de suas escolhas em conformidade com o planejamento da carreira? Consequências drásticas à carreira: estresse no desenvolvimento do trabalho, perda de tempo profissional, desaceleração da carreira, baixa empregabilidade, chegando a consequência maior, o desemprego.”, afirma Bruno Cunha.

Mercado de Atuação

A falta de visão do mercado de atuação e dos profissionais concorrentes somada a estar estavelmente empregado podem ser “vilões” do gerenciamento da carreira, já que refletem em um posicionamento passivo do profissional perante o mercado. Perguntas como “Afinal, para que desenvolvimento profissional se estou empregado?” tendem a surgir. No entanto, o trabalhador não deve assumir essa postura, porque isso pode ser confundido como estagnação ou até mesmo falta de vontade e novos desejos.

Dar continuidade à carreira, ter novos movimentos profissionais e até mesmo olhar para fora da empresa em que está trabalhando são excelentes formas de não se tornar “refém” de uma empresa ou segmento econômico e assim construir segurança e independência pessoal na carreira.

Olhar para o mercado em que se atua é o primeiro passo para nivelamento das competências exigidas por este ou aquele cenário, a depender do cargo, da hierarquia e do negócio em que se está inserido. “Mas muito cuidado! Não devemos gerenciar a carreira para atender somente aos anseios de uma empresa e sim a um projeto maior de carreira, afinal, se amanhã saio dela, as competências desenvolvidas atenderão às empresas futuras? Muitos profissionais gerenciam suas carreiras em busca da preservação do seu emprego atual, e esquece que a empresa ‘faz parte’ da carreira e não ‘é’ a carreira”, afirma Bruno Cunha.

“Além de novas opções de carreira, é importante que as pessoas entendam como podem crescer e se destacar em qualquer colocação. Ficar estagnado em um determinado emprego ou função, desempenhando somente aquilo que faz parte das obrigações, pode colocar um funcionário ou colaborador em posição de risco em situações de demissões”, destaca o Master Coach.

Analisar o grau de empregabilidade torna-se fundamental para continuar no mercado, perceber tendências de mercado, enxergar quais conhecimentos e qualificações estão sendo exigidos, constatar quais experiências são mais relevantes frente ao desenvolvimento econômico, e descobrir como alinhar todos os fatores da carreira é o primeiro passo para o desenvolvimento sustentável de uma carreira.

Conheça mais sobre Bruno Cunha

Bruno Cunha é Headhunter & Master Coach de Carreira, com mais de 10.000 horas de atendimento presencial e online, ajudou milhares de profissionais no processo de desenvolvimento, recolocação profissional e transição de carreira. Saiba mais acessando o seu portal: http://www.coachbrunocunha.co

Website: http://www.coachbrunocunha.com

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