O brasileiro médio tem uma dificuldade natural para investir dinheiro seja pela falta dele (de acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), divulgada no dia 05 de março de 2018, 60% das famílias tem algum tipo de dívida) ou pela a ilusão de que se precisa de muito dinheiro para começar. E a falta de reservas financeiras leva muitos a recorrerem a armadilhas perigosas para ‘sair do vermelho’ quando o salário acaba antes do fim do mês.
Isso explica por que muitos se endividam pagando verdadeiras fortunas com os juros do cheque especial ou cartão de crédito. Para se ter ideia, uma recente reportagem, mostrou que 80% dos brasileiros não fazem ideia das taxas (muitas vezes abusivas) que pagam quando se endividam. Apenas duas em cada dez pessoas sabem o quanto, de fato, pagam quando usam essas modalidades de crédito.
O educador financeiro André Massaro (autor e professor de finanças da B3 educação), explica que, segundo o Banco Central, a taxa de juros mensal de um cheque especial gira em torno de 12,5%. O erro (comum para a maioria das pessoas) é pensar que a taxa equivalente anual seria apenas a taxa mensal multiplicada por doze (meses). Na realidade não é bem assim que funciona e, na prática, o ‘rombo’ no planejamento financeiro pode ser muito maior que o imaginado, pois as taxas anuais equivalentes podem chegar a 300%. Ou seja, acaba-se pagando muito mais do que efetivamente se acredita que está pagando.
Do outro lado da história vem a importância de um planejamento financeiro, em particular de colocar o dinheiro para “trabalhar” por você, para que esteja preparado para o futuro (ou alguma situação imprevista que exija liquidez). Mesmo que os objetivos sejam individuais, como comprar uma casa, viajar ou se aposentar, investir é como navegar: Você precisa de uma direção (de um alvo). Não se planejar financeiramente é como navegar sem uma bússola ou um mapa para se chegar a algum lugar. Um bom planejamento irá garantir maiores probabilidades de sucesso. Deste modo, você conseguirá alcançar seus objetivos e evitar dívidas caso algo inesperado aconteça. Estar preparado financeiramente é o grande diferencial no domínio das finanças.
Os investimentos em renda fixa são um caminho para quem quer investir com segurança e, quem sabe, até conquistar a tão sonhada liberdade financeira no futuro. Porém, as taxas de juros mais baixas deixam o cenário mais desafiador e exigem que o investidor tenha um melhor preparo e uma estratégia de investimentos mais coerente. Para falar sobre o assunto, o educador financeiro, André Massaro, fez uma aula especial com o tema:Cenário econômico atual e as possibilidades de ganho na renda fixa (com segurança) onde ele fala sobre o comportamento dos investidores, o que esperar e como agir (a despeito das incertezas do mercado) para administrar (e manter) uma carteira com maior rentabilidade e segurança. Para assistir ao vídeo gratuitamente clique AQUI.
Quando o cenário político e econômico do país entra em momentos de instabilidade e crise, o foco dos investidores recai sobre as opções de renda fixa (percebidas como mais seguras e conservadoras). É importante estar de olho no mercado e nas opções de investimentos que sejam mais seguras (entende-se aqui importância da diversidade de carteira) contra as oscilações financeiras e políticas do país, que podem enfraquecer o bolso do investidor.
Sobre o André Massaro
Um dos mais conceituados especialistas em finanças e investimentos do Brasil. Professor da Bolsa de Valores (B3 Educação), autor dos livros “Dinheiro é um santo remédio”, “Por dentro da Bolsa de Valores” e “Moneyfit”, colunista do Portal Exame (Editora Abril) e da Rádio Jovem Pan, além de instrutor e idealizador dos cursos online de investimentos e educação financeira: “Investidor em Renda Fixa”, “Blueprint – Formação de Investidores” e “Tesouro Direto ao Ponto”.
Website: http://www.investidorrf.com.br/
