Você já pensou na importância dos investimentos em infraestrutura em um país? A palavra – Infraestrutura – trata-se de um conjunto de atividades e estruturas da economia que servem como base para o desenvolvimento de diversas outras atividades. Infraestrutura tem relação direta com a capacidade de atração de investimentos de uma região, bem como, com o incentivo ao empreendedorismo, com a geração de empregos e com a qualidade de vida da população.
Mas, e para este ano, o que se pode esperar para essa área? Alguns conhecedores do ramo fizeram projeções – quem reporta é o especialista em Projetos de Infraestrutura, Felipe Montoro Jens.
A expectativa é que os investimentos em infraestrutura no Brasil ganhem força a partir de 2019, quando já estiverem definidos os novos governadores e quem será o novo Presidente da República. O cenário de 2018, no entanto, já está sendo considerado melhor que o do ano passado, salienta Felipe Montoro Jens.
De acordo com o economista da Pezco Economics, Hélcio Takeda, estima-se que os valores investidos em infraestrutura tenham alcançado 1,69% do Produto Interno Bruto (PIB) projetado para 2017 (de R$ 6,5 trilhões). Isso significa uma redução de dez pontos percentuais em relação ao total investido em 2016 (1,79%).
Felipe Montoro Jens destaca que, segundo Hélcio Takeda, o que deve contribuir para a consolidação da confiança dos empresários na economia é a manutenção da inflação e da taxa básica de juros (Selic) em patamares baixos, na medida em que isso também ajuda a reduzir, significativamente, os custos de financiamento. Também há a expectativa de que o PIB brasileiro continue progredindo.
Ainda, outro aspecto que também está contribuindo para o crescimento dos investimentos neste ano são as concessões do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do governo federal, realizadas ao longo de 2017, reporta Felipe Montoro Jens. Conforme o economista da Pezco Economics enfatizou, esse efeito dos investimentos ainda será percebido durante os próximos anos.
O sócio da GO Associados, Fernando Marcato, completa que o mais recente rebaixamento do Brasil pela agência internacional de risco Standard & Poor’s, no último dia 11 de janeiro, não deve prejudicar esses investimentos. Isso ocorre, pois como a entidade rebaixou a nota de crédito soberano do Brasil de “BB” para “BB-“, o rating do país segue sem o selo de bom pagador, sendo que agora está três degraus abaixo do grau de investimento, explica Felipe Montoro Jens.
Ainda conforme Marcato, as eleições de outubro desse ano devem postergar as publicações de novos editais de projetos, no âmbito federal e estadual, para o início de 2019.
Website: http://www.felipemontorojens.com.br
