5 dicas para quem quer sair do aluguel

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5 dicas para quem quer sair do aluguel
SB post

A compra de um imóvel é o sonho de muitos brasileiros, principalmente daqueles que pagam aluguel. Isso porque sensação de pagar por algo com benefício momentâneo, sem garantia de futuro, pode ser bastante frustrante.

São muitos os motivos para desejar uma casa ou apartamento próprios. Um deles é a liberdade de poder reformar os espaços como quiser, contando com a valorização a longo prazo. 

Embora muitas pessoas pensem que o aluguel possibilita maior independência, com a facilidade de mudar quando quiser, o processo de locação pode ser caro e burocrático, além de depender de corretor, fiador e proprietário. 

Por outro lado, hoje em dia pode ser menos complicado comprar um imóvel, especialmente por conta das facilidades de financiamento e programas sociais atuais, de acordo com a renda familiar.

Por isso, cada vez mais pessoas se interessam em sair do aluguel e aproveitar a valorização e a segurança financeira que o investimento em imóveis proporciona. 

A qualidade de vida e a construção de um patrimônio pessoal, no entanto, demandam muita atenção ao financeiro, principalmente nos casos em que o orçamento está adaptado para o pagamento de aluguéis.

Felizmente, algumas dicas podem ser muito úteis para quem quer comprar um imóvel.

1. Organizar as finanças

Somente com a organização das próprias contas e o conhecimento da própria renda, incluindo a capacidade de economia, é possível planejar a compra de uma casa ou apartamento.

A falta de planejamento e ajustes no orçamento pode resultar no adiamento da compra, ou até mesmo no endividamento. Por isso, algumas recomendações são:

  • Listar sistematicamente todas as despesas fixas, projeções e variáveis;
  • Identificar gastos e hábitos de consumo desnecessários;
    Avaliar dívidas e possibilidade de pagamentos,
  • garantindo mais crédito;
  • Estabelecer metas para economizar ou pagar contas;
  • Repensar o estilo de vida e o seu impacto financeiro.

De uma maneira geral, o segredo está em controlar cada entrada ou saída de recursos e manter o foco, sempre visando atingir o objetivo central de todo o esforço: a saída do aluguel.

2. Poupar e investir mensalmente

Depois de organizar completamente as finanças pessoais ou familiares, equalizando as dívidas, chega um momento em que é possível prever toda a destinação da renda, com mais facilidade para poupar dinheiro.

A recomendação geral é a economia de mais ou menos 30% dos ganhos mensais, mas o recurso não deve ser simplesmente separado.

O ideal é que ele seja investido, para a multiplicação segura e rentável desse dinheiro.
No entanto, com a inflação em alta, a poupança pode não ser uma boa opção, porque o rendimento é bastante baixo.

Por isso, é interessante a pesquisa por diferentes maneiras de investir. Afinal, o objetivo é encontrar a melhor alternativa para conseguir poupar e até multiplicar os recursos disponíveis.

Com isso, será mais fácil conseguir uma boa parte do valor do imóvel. Essa quantia pode ser oferecida como entrada no processo de compra.

3. Escolher a forma de pagamento mais adequada

A melhor maneira de adquirir um bem é com o pagamento à vista, que costuma garantir descontos.

No entanto, não é todo mundo que consegue reunir uma grande quantia de dinheiro, como o suficiente para pagar o valor da casa ou apartamento, de uma vez só.

Sendo assim, algumas alternativas diluem esse pagamento em mensalidades, como o financiamento e o consórcio. Vale frisar que ambas dependem de instituições bancárias.

Financiamento ou consórcio?

No financiamento de um imóvel, o comprador dá o valor da entrada, que pode ser pago com o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) ou dinheiro poupado e começa a pagar as prestações.

É normal que as financiadoras façam algumas exigências para conceder o serviço, como a comprovação de renda e pagamentos de taxas, que podem ser semestrais ou anuais; além de exigir o nome limpo da pessoa que pretende financiar o imóvel.

No consórcio imobiliário não é preciso dar uma entrada, realizando o pagamento das mensalidades de acordo com a disponibilidade financeira.

O contratante pode ser contemplado com a carta de crédito assim que cumprir um período de carência, ou ao terminar o pagamento das parcelas.

O consórcio é mais indicado do que o financiamento, embora ambos sejam bastante comuns.

Isso porque, no consórcio, o valor pago pelo imóvel é menor. Isso ocorre porque não há cobrança de juros sobre o dinheiro, como acontece nos financiamentos.

Além disso, não há nenhum “empréstimo” sendo feito, porque a prática funciona como uma espécie de autofinanciamento, realizado pelos próprios consorciados.

Desse modo, a cobrança é referente a uma taxa de administração e custos que, somados, são menores do que os juros de um financiamento.

4. Escolher o imóvel mais adequado

A pesquisa do imóvel ideal é uma das etapas mais fundamentais e uma das mais aguardadas pelos compradores. 

Para isso, o primeiro passo é determinar um valor, que deve estar dentro das possibilidades pessoais ou familiares.

Também é necessário avaliar as necessidades reais dos moradores, o que envolve o tamanho do imóvel e a sua localização, dois aspectos que devem ser definidos com cautela.

Nessa etapa, as principais dicas são:

  • Procurar o máximo de alternativas possível;
  • Tentar conhecer a futura vizinhança;
  • Comparar preços e condições de pagamento;
  • Atentar-se às condições da casa ou apartamento.

O último conselho é fundamental para evitar armadilhas, com estruturas danificadas e que podem dar trabalho ao longo do tempo.

Assim, uma avaliação completa e detalhista no imóvel é fundamental antes da compra e pode até ser feita com o auxílio de um profissional.

Casa ou apartamento?

No momento de escolher onde morar, é bastante comum a se questionar sobre ser melhor ter uma casa ou apartamento, principalmente porque cada um tem vantagens e especificações diferentes.

Desse modo, é necessário avaliar as diferenças que esses tipos de imóveis têm, para ter certeza na hora de procurar o ideal.

As principais vantagens de ter uma casa são os cômodos mais amplos, que comportam móveis maiores e são mais confortáveis para receber visitas.

Além disso, esse tipo de imóvel traz a possibilidade de ter uma área externa privativa, contando com instalação elétrica externa e vagas na garagem, conforme o espaço disponível.

De uma maneira geral, as casas também oferecem mais privacidade, autonomia e liberdade, tanto na rotina quanto com relação à reformas. 

Outra vantagem é ter menos taxas. Isso porque, um condomínio tem a taxa administrativa, que é uma responsabilidade fixa nos apartamentos.

Contudo, é preciso atentar-se para a necessidade de manutenção de calhas e telhados, evitando a ocorrência de infiltrações de água. Afinal, esse é um problema recorrente – mas que é extremamente prejudicial para as construções.

Antes da compra, também recomenda-se uma avaliação do sistema hidráulico do imóvel, que pode resultar em problemas igualmente graves com a umidade.

Ademais, o sistema elétrico precisa ser avaliado, incluindo a qualidade e a funcionalidade do quadro elétrico trifásico e das fiações.

Já os apartamentos são uma ótima pedida para quem procura uma moradia mais prática e, geralmente, ele têm um custo mais baixo do que as casas.

Dentre os benefícios da escolha, talvez o principal seja a segurança, já que os condomínios são ambientes que costumam ser monitorados, com acesso controlado, contando recursos de segurança e vigilância.

Entretanto, é válido citar ainda as comodidades de poder contar com os profissionais condominiais, a proximidade com vizinhos, o acesso a áreas de lazer e convivência e a localização, que costuma ser atrativa.

A instalação de elevadores em prédios antigos é um fator que, em muitos casos, pode ser determinante para a escolha dos apartamentos. O mesmo ocorre com relação a existência de área de lazer e a própria condição interna do imóvel.

Assim como nas casas, os sistemas elétrico e hidráulico também devem ser avaliados nos apartamentos antes de fechar o negócio.

Contudo, a possibilidade de poder contar com uma equipe administradora e de manutenção, somadas à estrutura dos condomínios, pode ser de bastante valia.

O conserto de gerador de energia ou caixas d’água reserva, comuns nos prédios, podem se mostrar essenciais diante de situações como um apagão de energia ou a falta de água.

5. Avaliar gastos extras

Depois de escolher o imóvel mais adequado para cada caso e tentar fechar um bom negócio, é preciso avaliar os gastos extras que a compra envolve. Isso porque é comum precisar fazer pequenas manutenções e mudanças.

Muitas vezes é necessário investir em reformas, com a pintura externa de casas, uma mudança capaz de dar uma nova cara ao imóvel.

No interior também é importante deixar os ambientes aconchegantes e adaptados para os gostos e necessidades dos novos moradores.

Se houver disponibilidade financeira, não só as pinturas, mas também os revestimentos devem ser revistos; assim como a presença de armários e lâmpada de led embutida, entre outros itens de decoração.

Além disso, os móveis devem ser adequados para o tamanho e estilo do espaço, apresentando funcionalidade.

Sendo assim, cada imóvel tende a apresentar peculiaridades diferentes, demandando cuidados  e investimentos específicos.

A mudança para um apartamento, por exemplo, pode demandar diferentes experiências, como o conhecimento sobre o funcionamento de um extintor a base de água, para casos de incêndio.

Ao final, sair do aluguel demanda muita organização, planejamento e foco, mas agrega resultados recompensadores.

Além da compra de uma casa ou apartamento, é válido considerar o crescimento pessoal e profissional que a aquisição permite. 

A estabilidade da compra de um imóvel pode refletir em outras áreas da vida da pessoal ou da família, na vida financeira, profissional e até no campo afetivo. 

Até porque, a saída do aluguel representa crescimento, independência e a conquista de um espaço próprio, para chamar de seu.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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